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Queijos brasileiros disputam pódio global; premiação acontece no sábado, 15
Entre os dias 13 e 15 de novembro, a cidade de Berna, capital da Suíça, será o centro da alta queijaria internacional com a realização do World Cheese Awards 2025 — e o Brasil terá mais do que um bom motivo para acompanhar. Além da tradicional importância do evento, a participação de produtores brasileiros chama especial atenção para o país, que começou a figurar entre os melhores do mundo.
No ano passado, a competição contou com 4.784 tipos de queijos de 47 países e o Brasil levou 36 medalhas – 22 delas concentradas em seis queijarias. Mas o grande destaque ficou para os queijos desenvolvidos no Biopark, um ecossistema de inovação localizado em Toledo (PR), que vem transformando o leite de pequenos produtores em iguarias de prestígio internacional.
Três queijos do Biopark subiram no pódio do World Cheese Awards 2024. O maior destaque foi para o Passionata, que levou o prêmio de melhor queijo da América Latina e nono melhor do mundo – e rendeu ao Brasil a medalha super ouro. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.
A presença nacional no evento é resultado de um projeto que une ciência aplicada, capacitação rural e diferenciação de mercado. Idealizado por Carmen Donaduzzi, o projeto de Queijos Finos do Biopark já conquistou 69 medalhas em concursos nacionais e internacionais.
A iniciativa conta atualmente com 27 produtores integrados e 26 tipos de queijos comercializados, com planos de expansão para todo o estado. Com apoio técnico e institucional, produtores locais recebem consultoria gratuita, que vai da análise do leite à rotulagem e acesso ao mercado.
A premiação do World Cheese Awards 2025 será no sábado, dia 15, a partir das 8h do Brasil, com transmissão ao vivo pelo canal oficial no YouTube neste link. A competição reunirá mais de 5 mil queijos de cerca de 50 países.
Para esta edição, o Biopark desenvolveu três queijos inéditos: o Guarandu, com notas de guaraná; o Garoa Tropical, que utiliza frutas cítricas no processo de coagulação; e o Florescer, de casca lavada e coloração vibrante. As criações, que misturam identidade brasileira e sofisticação europeia, já despertam o interesse de chefs e importadores.