O mais recente relatório da Lodging Econometrics sobre o pipeline de construção hoteleira na América Latina é mais do que um compilado de números promissores — ele é um sinal claro de que a região vive um momento estratégico, capaz de redefinir seu papel no turismo global.
Com 751 projetos e 116 mil quartos em desenvolvimento, o setor de hospitalidade mostra força e resiliência, num crescimento anual de dois dígitos que se confirma em todas as fases do pipeline — desde os hotéis em construção até os que ainda estão em planejamento. Destaco o aumento de 22% nos projetos em estágio inicial, o que revela confiança dos investidores e visão de longo prazo sobre o potencial do nosso território.
O que esses números nos dizem? Que o futuro da hotelaria global passa pela América Latina e Caribe.
A alta nas categorias de luxo e upper-upscale mostra que o mercado está maduro para experiências diferenciadas. Países como México, Brasil e República Dominicana lideram com pipelines robustos, refletindo estabilidade institucional, atratividade turística e vocação para receber investimentos internacionais. O mesmo vale para destinos urbanos como Cidade do México e Lima, que ampliam seu protagonismo regional.
A previsão de 80 novos hotéis abertos até o fim de 2025, com mais de 120 previstos para 2026, demonstra que não estamos falando de expectativas, mas de entregas concretas. Como representante de uma comunidade de investidores, operadores e desenvolvedores que atuam em toda a região, vejo neste cenário um chamado à ação: é hora de acelerar, de fortalecer alianças e de criar valor sustentável.
A hospitalidade é, cada vez mais, um catalisador de desenvolvimento econômico, social e ambiental. E tudo indica que, neste novo ciclo, a América Latina e o Caribe deixarão de ser promessa para se consolidar como realidade incontornável no mapa dos grandes investimentos globais.
Nos vemos no Rio de Janeiro!