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O Amazônia Golf Resort, inaugurado oficialmente em 2010, será leiloado no dia 9 de dezembro. O empreendimento, que encerrou as atividades em 2019, marcou a hotelaria do Amazonas pela estrutura voltada ao turismo de lazer e corporativo, pela programação regular de eventos e por receber artistas e visitantes de diferentes regiões do país e do mundo. O pré-cadastro para participar do leilão deve ser feito com antecedência mínima de 24 horas do leilão, na plataforma Amazonas Leilões (www.amazonasleiloes.com.br).
Nos anos de funcionamento, o resort sediou torneios de golfe que atraíram competidores de vários estados e países, além de festas e jantares temáticos realizados mensalmente. A estrutura também foi utilizada por empresas para convenções, treinamentos e ações corporativas, consolidando o espaço como ponto de encontro para diferentes públicos.
O empreendimento permanece com infraestrutura instalada e apta a ser retomada por futuros investidores. São 115 apartamentos distribuídos em diferentes categorias, piscinas, campo de futebol, pista de cooper e mini campo de golfe, além de áreas destinadas a eventos. Localizado no km 64 da AM-010, em Rio Preto da Eva, o resort ocupa mais de 489 mil m² de terreno, com cerca de 12 mil m² construídos.
De acordo com o leiloeiro Brian Galvão Frota, o interesse crescente pelo turismo de natureza e pela oferta de experiências na floresta amazônica amplia a possibilidade de reposicionamento do imóvel. “A proximidade com Manaus facilita o acesso de visitantes nacionais e internacionais, contribuindo assim para movimentar a economia local por meio da geração de empregos e do fortalecimento das atividades turísticas”, explica.
O lance inicial do leilão será de pouco mais de R$ 24 milhões, valor equivalente a 50% da avaliação oficial de R$ 48.303.207,00. O edital permite parcelamento em até 30 vezes, sem juros. Será considerado arrematante o participante que apresentar o maior lance igual ou superior ao valor mínimo definido.
O resort está vinculado a uma Ação de Execução da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam). Esta é a terceira tentativa de venda do imóvel. Segundo o leiloeiro, avaliações anteriores, que chegaram a R$ 80 milhões, limitaram a participação de potenciais compradores.