DAL PIZZOL 40 ANOS – Um patrimônio no cálice e fora dele

por migracao

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Data é celebrada com lançamento de vinho exclusivo, resultado não apenas da seleção de quatro variedades de vinhos, mas principalmente da cultura e sabedoria acumuladas por gerações


“O Dal Pizzol 40 anos, no cálice, é um vinho robusto, bem estruturado e gostoso como produto agroalimentar de consumo. Além do cálice, expressa e significa uma herança e tradição familiar bem fundamentada, mas também um patrimônio cultural da humanidade que honra e dignifica o vinho brasileiro”. Assim, o diretor Rinaldo Dal Pizzol, tenta explicar o que é e o que representa o vinho dos 40 anos que a vinícola acaba de lançar.


É com este conceito que a Dal Pizzol compartilha com todos seus clientes e quem aprecia, além de um bom vinho, uma oportunidade única de degustar um produto que representa a cultura e a sabedoria, acumuladas por gerações de vinhateiros. No nariz e na boca, um misto de sensações que somente um grande vinho proporciona. Além do cálice, o acúmulo de uma história familiar dedicado a cultura do vinho durante 13 gerações, sete na Itália e seis no Brasil.


Quatro décadas, quatro variedades. Este granassemblageé resultado do equilíbrio entre vinhos da safra 2012: 40% Merlot, 30% Cabernet Sauvignon, 15% Tannat e 15% Nebiolo. Fruto de uma colheita particular com cuidados rigorosos e da sensibilidade e técnica em todo o processo de elaboração, o Dal Pizzol 40 Anos é um exemplar histórico desta combinação entre natureza e cultura. “Assim, nos é permitido acreditar que este vinho aconteceu para comemorar a passagem dos 40 anos de trabalho, dedicação e perseverança de um grupo de pessoas em torno de um objetivo herdado de gerações abençoadas.Mas, pode também ter sido resultado consciente ou inconsciente de uma cultura que vem acompanhando o homem desde os primórdios da história da humanidade e que, modernamente, se expressa no conceito de que o vinho não é só um produto agroalimentar, mas um produto cultural”, destaca Dal Pizzol.


Para o diretor presidente da vinícola, Antônio Dal Pizzol, também fundador e irmão de Rinaldo, o vinho é um presente a ser compartilhado. “O que somos, de onde viemos, por onde andamos e o que desejamos a todos que se relacionam com a Dal Pizzol pode ser degustado em cada gole deste vinho. Inovamos em tecnologia e conhecimento, mas nunca deixamos de lado a sábia vocação de quem iniciou esta trajetória com amor pelo saber e fazer. Esse é o nosso mais valioso bem”, declara Antônio Dal Pizzol.


Para o enólogo da vinícola, Dirceu Scottá, elaborar e conceber a composição deste vinho é algo gratificante e ao mesmo tempo um compromisso de altíssima importância. “Traduzir em um vinho quatro décadas de histórias, aprendizado, cultura, humildade e conhecimento não é tarefa fácil. Mas como todo vinho é também um filho, tentei criá-lo e encaminhá-lo para que tenha uma vida longa, repleta de sucesso e realizações. Este é o vinho Dal Pizzol 40 anos”, declara o enólogo da vinícola, Dirceu Scottá.


As 3.520 garrafas em lote único serão comercializadas em caixas de madeira com quatro garrafas a partir do dia 19 de maio.



As origens da Família “Pizzol”


O nome Pizzol, De Pizzol, Dal Pizzol, como todos os nomes da família, tem a sua origem e significado partindo de um ponto geográfico e também no tempo, percorrendo e construindo seu currículo ao longo de sua trajetória.


O nome Dal Pizzol, segundo se pode apurar, tem origens remotas e difusas, todas no Centro Norte da Itália, particularmente na Região do Vêneto. Sua origem deriva do Latim rudieval, cujo termo Pauculus, com variantes regionais de Pixxol ou Picciol, que significam pequeno, menor, mais jovem, com expressões populares afetuosas como Pitimus, Pisimus, que derivaram em novos termos como Pitsolus, Pizzolus, Picolus, sempre com o sentido de uma pessoa pequena de físico, fraduzino.


Assim, o sobrenome Pizzol, devido a seu significado, é classificado como sendo de alcunha ou apelido. As partículas De ou Dal podem indicar que a família teve um feudo ou foi proprietária de grande extensão de terras. Mas parece que não foi assim.


Os primeiros registros obtidos iniciam com o nome Pizzol na localidade de Corbanese de Tarso, ao norte da Província de Treviso, próximo a Vitório Veneto e Conegliano, a partir de anos de 1690. Como eram “meadri” o que significa “meeiros” e trabalhavam para os “Signori” – senhores proprietários -, seguidamente tiveram que migrar e de lá se transferiram para Collalbrigo, e mais tarde para Rua di Feleto mais ao Sul, ainda em Treviso no centro da Zona nobre de produção da uva e do vinho Prosseco. Ali, o nome derivou para De Pizzol e, foi assim, que parte da família migrou para o Brasil em 1879, estabelecendo-se em Faria Lemos, Bento Gonçalves. A viúva Thereza Sturion De Pizzol, que liderou o grupo, veio com três filhos homens (menores), duas filhas solteiras e mais dois cunhados irmãos do ex-marido.


Entre os filhos, o mais velho chegou ao Brasil com 13 anos. Martino foi o que deu origem a este ramo dos Dal Pizzol. Ao registrar o primogênito João Batista no cartório local, em vez de De Pizzol anotou Dal Pizzol e, assim, seguiu-se dali em diante.


Partindo dos primeiros registros disponíveis são sete gerações do Vêneto e seis no Brasil (Bento Gonçalves – RS); ao todo 13 gerações sempre dedicadas à cultura da uva e do vinho, o que indica a carga de saberes e fazeres acumulados e transmitidos de uma geração para outra. O resultado é um patrimônio imaterial que deve ser, responsavelmente, preservado.


É evidente que ao longo deste tempo houve também a preservação e guarda de muitos objetos de uso pessoal das famílias, bem como utensílios e equipamentos de trabalho e outras utilidades que constituem num acervo revelador e que resgata o estilo e hábitos de vida, dignos de serem expostos e mostrados para a posteridade.


Estes e outros objetos recolhidos e guardados, fotos, documentos e centenas de garrafas de vinhos locais e estrangeiros compõem a riqueza histórica do recém constituído Ecomuseu da Cultura do Vinho. O espaço abriga, também, uma bem organizada coleção ampelográfica privada, em campo, com cerca de 400 variedades de uvas, verdadeira relíquia a disposição dos visitantes, além da Enoteca típica que guarda os vinhos produzidos pela empresa da família desde sua fundação em 1974.


A natureza bela e bem preservada do Ecomuseu do Vinho conta, ainda, com uma diversificada coleção botânica de espécies nativas, exóticas, ornamentais, frutíferas, medicinais, etc., todas identificadas e catalogadas. Os animais domésticos e silvestres andam soltos e livres na natureza do Ecomuseu, em simbiose perfeita com a presença humana.


Este conjunto de elementos históricos e culturais, bem estruturados e com linguagem comunicativa moderna, são parte de um projeto aprovado e apoiado pelo Ministério da Cultura do Governo Federal, através da Lei Rouanet de Incentivos Fiscais. Tudo isso está inserido no conceito básico que o vinho não é só um produto agroalimentar, mas principalmente um produto cultural, de características universais e componente de um estilo de vida e de uma civilização.


O vinho como cultura é um patrimônio nacional e universal que, juntamente com a paisagem vitícola da Serra Gaúcha, única no Mundo, merece ser reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, como se pretende.


Desta forma, Dal Pizzol 40 anos, no cálice é um vinho robusto, bem estruturado e gostoso como produto agroalimentar de consumo e, além do cálice, expressa e significa uma herança e tradição familiar bem fundamentada, mas também um patrimônio cultural da humanidade que honra e dignifica o vinho brasileiro.


Linha do Tempo da Dal Pizzol Vinhos Finos



1974 – Surgimento da Vinícola Monte Lemos Ltda – Dal Pizzol Vinhos Finos.


1978 – Primeiro vinho colocado no mercado – DO LUGAR Cabernet Franc – em comemoração ao Centenário da vinda da Família Dal Pizzol ao Brasil.


1981 – Surge o primeiro vinho tendo o nome da família como marca – DAL PIZZOL Merlot.


1993 – O pioneirismo fez com que fosse realizada uma das primeiras importações de vinhos para ser comercializado com marca própria no Brasil. DEL LUGAR Nebbiolo, safra 1990, importado do Uruguai.


1994 – O vinho Dal Pizzol Cabernet Sauvignon Safra 1994 teve grande destaque na 2ª Avaliação Nacional de Vinhos, abrindo caminho para as demais premiações e destaques a nível nacional e internacional.


1997 – A vinícola tem seu primeiro vinho com premiação internacional. O Dal Pizzol Cabernet Sauvignon safra 1995 recebe Medalha de Prata no Concurso Vinalies em Paris – França.


1999 – Para comemorar os 25 anos de atividades a empresa abre ao público seu espaço dedicado ao Enoturismo, o Parque Temático Dal Pizzol.


1999 – A vinícola ingressa no mundo dos espumantes e apresenta o DAL PIZZOL Brut, elaborado pelo Método Tradicional.


1999 – Para comemorar a virada do Milênio e os 25 anos de atividades da empresa são apresentados três produtos comemorativos: um vinho assemblage envasado em garrafa de 3 litros (Dal Pizzol Millenium 2000), uma Grappa envasada em garrafa estilizada, importada da Itália, e um vinho comemorativo aos 25 anos, Dal Pizzol Assemblage em garrafa de 500 ml.


2002 – Surge na linha de vinhos um novo varietal, o Dal Pizzol Pinot Noir, hoje considerado um dos ícones do Brasil.


2003 – Bélgica foi o destino da primeira exportação de vinhos com o Dal Pizzol Tannat safra 2001.


2004 – Ao comemorar 30 anos, a vinícola apresenta ao mercado seu vinho comemorativo e também inclui em seu portfolio o Do Lugar Suco de Uva 100% natural e o Do Lugar Espumante Moscatel.


2007 – Com o objetivo de melhor atender clientes e fornecedores, a empresa transfere seu escritório central para junto do Parque Temático.


2007 – Acompanhando as novas tendências, a empresa ingressa nos vinhos envasados em Bag In Box com o Do Lugar Merlot – Cabernet.


2008 – Alusivo à chegada da Família Imperial ao Brasil, a Dal Pizzol lança ao mercado o vinho Touriga Nacional 200 Anos. Lançado como uma série comemorativa, fez tanto sucesso que permanece até os dias de hoje em linha.


2009 – 35 Anos. Para comemorar esta data, a empresa lança o vinho Dal Pizzol 35 Anos com rótulo personalizado, garrafa e embalagem diferenciadas.


2011 – Acontece a primeira Colheita Simbólica no Vinhedo do Mundo (projeto que apresenta 164 variedades de uvas diferentes oriundas de 23 países), juntamente com a primeira degustação às cegas, realizada com os olhos vendados (produto turístico que integra o projeto Economia da Experiência). Vinificação do primeiro VINUMMUNDI com 20 variedades de uvas distintas.


2012 – Segunda Colheita Simbólica no Vinhedo do Mundo e a vinificação do VINUMMUNDI com 60 variedades de uvas distintas.


2013 – Com o objetivo de promover a história, preservar a cultura do vinho e mostrar um novo atrativo turístico, é inaugurado o Ecomuseu da Cultura do Vinho com um acervo de vinhos brasileiros e internacionais de grande importância histórica.


2013 – É realizada a Terceira Colheita Simbólica no Vinhedo do Mundo e a vinificação do VINUMMUNDI com 100 variedades de uvas distintas.


2013 – O Ecomuseu da Cultura do Vinho e o Instituto R. Dal Pizzol passam a integrar a Association for Culture and Tourism Exchange (ACTE), uma das mais importantes entidades voltada à cultura do vinho na Europa.


2014 – Parabéns! 40 Anos de existência.



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