Após o lançamento da pedra fundamental e a apresentação da fachada assinada por Jean Nouvel, ao lado do idealizador Alexandre Allard e da Rosewood Hotel & Resorts, o diretor artístico mundialmente reconhecido Philippe Starck apresenta as inspirações brasileiras por trás do nascimento do Rosewood São Paulo. O projeto é um salto não só em termos de sua criatividade, como também de qualidade — Starck enfrentou o desafio de superar todos os padrões de luxo da atualidade.
Rosewood São Paulo, um retiro urbano dentro da Cidade Matarazzo
A um quarteirão da Avenida Paulista, dentro da histórica Cidade Matarazzo, já é possível vislumbrar as obras aceleradas do que será o Rosewood São Paulo. Depois da apresentação do edifício-paisagem — a torre inovadora assinada por Jean Nouvel — em abril deste ano, Philippe Starck revela agora o espírito e as influências por trás da criação do Rosewood São Paulo, o primeiro complexo da luxuosa rede hoteleira na América Latina.
Convidado por Alexandre Allard, Philippe Starck criou, no primeiro projeto que assina em São Paulo, um encontro entre o luxo do século XXI e os edifícios históricos do antigo hospital onde nasceram mais de 500 mil paulistanos.
Completando e dialogando com os jardins suspensos da fachada, as Suítes Rosewood São Paulo são verdadeiros retiros urbanos, emblemáticos do novo luxo do século XXI, o que para Starck, hoje, “só pode ser definido levando-se em consideração os novos parâmetros pós-modernos: a honestidade e a longevidade. Estas noções implicam garantir a melhor qualidade com um design mínimo que supera os modismos efêmeros e passageiros.”
No período de mais de 7 anos dedicado ao projeto, Starck esteve no país inúmeras vezes e fez ampla imersão na cultura, materiais, formas, artesãos e fornecedores brasileiros da mais alta qualidade. Mergulhar nas raízes brasileiras foi necessário para conceber a futura Cidade Matarazzo: “Minha primeira reação ao descobrir a Cidade Matarazzo foi um choque. O choque de ver um lugar fora de tudo, infinito, fora da realidade. Um lugar de sonho, como um conto maravilhoso debaixo de uma redoma vigiada por fadas. Este lugar não é material, é a essência de São Paulo, e especialmente das pessoas que nasceram aqui. Há a magia de achar uma joia que expressa todo o enorme espírito dos brasileiros e habitantes de São Paulo. É um lugar que nos mergulha imediatamente no sonho, na imaginação, nos contos de crianças e nos contos de adultos. Lá, tudo pode acontecer”, afirma Philippe Starck, revelando seu encantamento com o local.
Rosewood São Paulo: “A Sense of Place, a Place with Sense”
Com o objetivo de reinventar o luxo paulistano alavancando a criatividade natural do Brasil e respeitando o meio ambiente, ao lado das melhores empresas brasileiras, Alexandre Allard, Philippe Starck e a rede hoteleira Rosewood reúnem-se para criar um espaço que reflete as raízes profundas do Brasil e o lifestyle moderno de São Paulo.
Ao contrário das redes internacionais que repetem o mesmo padrão independentemente do local onde estão inseridos, o Rosewood São Paulo segue a tendência slow luxury, destacando as peculiaridades culturais locais e sagrando o seu parque vegetal: um pulmão verde no meio da cidade, repleto de plantas raras e árvores típicas da ameaçada Mata Atlântica.
“É fundamental que aquilo que criamos em um determinado lugar hoje possa se manter pertinente no futuro: A sense of place and a place with sense, for today and for the future.”, comentou Philippe Starck, para quem a sustentabilidade envolvida neste projeto é compulsória e essencial.
Essa filosofia pode ser percebida em todos os detalhes do projeto. Starck cria ambientes espaçosos, meticulosos e inspirados, onde cada detalhe tem a sua importância: da “biblioteca nacional”, uma poética livraria-luminária, aos poemas de Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Vinicius de Moraes gravados nos espelhos; móveis escolhidos a dedo, como poltronas de Sérgio Rodrigues e Oscar Niemeyer e peças idealizadas por Fernando Jaeger, Jader Almeida, Tora Brasil, entre outros.
Inúmeras opções de customização estão disponíveis para os proprietários das Suítes Rosewood São Paulo. Proprietários escolhem acabamentos dentre diversos tipos de madeiras obtidas de plantações sustentáveis, mármores vindos de jazidas baianas e paranaenses e pisos e carpetes criados especialmente para conversar com a exuberância do luxuoso jardim ao redor do prédio. “As fontes da minha inspiração são locais e internacionais, heterogêneas e originárias da África, América, Itália, do design e arquitetura”, afirma Starck. Em inúmeras instâncias, Starck se inspirou nas amalgamadas raízes da cultura brasileira: utensílios indígenas conversam com imagens da geométrica arquitetura modernista de Oscar Niemeyer, cristais de quartzo do Recôncavo baiano com a exuberância da nossa flora retratada à moda dos viajantes dos séculos XVI e XVII, chocalhos de contas da floresta com delicados instrumentos de corda introduzidos pelos europeus.
Qualidade jamais vista – O encontro da nobre matéria-prima brasileira com know-how internacional
Presidente do Groupe Allard e expert no mercado de luxo, Alexandre Allard assegura que o Rosewood São Paulo se mostra como uma oportunidade única: “Dentro do cenário de luxo mundial, o Rosewood São Paulo é a melhor opção atual de investimento, pois apresenta altíssimo nível de qualidade de detalhes dos acabamentos e custo equivalente a uma fração dos projetos de mesmo padrão em grandes metrópoles ao redor do mundo”.
Na busca pela excelência, a Ateliers de France, dirigida por Darius Sani no Brasil, promoveu durante dois anos uma verdadeira imersão na produção dos fornecedores locais e incorporou novas metodologias de trabalho, chegando a um resultado extremamente perfeccionista e diferente de tudo que já foi feito até hoje. “A chegada no Brasil é um grande desafio. Queremos atingir o melhor nível de acabamento e ser a nova referência do luxo do Brasil, mas utilizando unicamente as fábricas, talentos, mão de obra e materiais locais”, explica Sani. Ao seu lado, o especialista em mármore do Ateliers de France que desenvolveu um banheiro exclusivo para o Rosewood São Paulo, um diamante bruto extraído de uma jazida no Paraná, comentou: “É curioso como o conceito de luxo, aqui, remete àquilo que é importado quando esse país tem inúmeras competências e recursos de alta qualidade”.
Essa busca para chegar ao acabamento de mais alta qualidade “feito por brasileiros” impressiona não só os profissionais do empreendimento, mas também seus fornecedores. “O projeto da Cidade Matarazzo para nós está sendo desafiador, pois apesar de trabalharmos no mercado de luxo há 30 anos, nunca tivemos um nível de exigência tão alto quanto agora”, afirma Hélcio Monte Júnior, Diretor do Grupo Fênix, responsável pelo fornecimento de marcenaria para o projeto.
“Após anos focando em commodities e quantidade, creio que o crescimento do Brasil será guiado pela sua indústria criativa. Isso significa uma reestruturação radical em investimentos voltados à equipamentos e técnicas focados em qualidade. A Cidade Matarazzo vai mostrar ao mundo que a qualidade brasileira pode resultar no mais avançado empreendimento imobiliário do mundo”, afirma Alexandre Allard. “Dentro de 12 meses, mais de 2,8 mil pessoas treinadas nas mais sofisticadas técnicas trabalharão juntas esculpindo cada centímetro da Cidade Matarazzo”, acrescenta o empresário.
Serviços
Torre assinada por Jean Nouvel
Suítes sob medida assinadas por Philippe Starck
Serviços por Rosewood Hotel & Resorts
Acabamentos assinados por Ateliers de France – Brasil
Paisagismo assinado por Louis Benech
Coordenação do projeto executivo arquitetônico pelo escritório Triptyque
Suítes: Entre 130 e 450m², com até 50 layouts diferentes
Divulgação: A4&Holofote