Carreiros de Trindade: fé, esperança e economia de mercado

por Paulo Atzingen, de Trindade (GO)

carreiros

Eles buscam essa névoa pouco entendida, mas sentida, da Trindade (Crédito das fotos: Paulo Atzingen)

Os carros de boi da romaria de Trindade formam essa ideia composta de força, fé e identidade brasileira muito ligada à essência e à verdade de nosso povo.

Os carreiros viajaram durante dias e noites com a família, com amigos e colegas do arado e da sela e avançam sobre as estradas de terra, de pedra e asfalto e chegam à Trindade. Vieram de Araçu, Vianópolis, Aparecida, de fazendas incrustadas no serrado brasileiro e não querem saber se há reis, políticos, ou bispos por trás de tudo. Eles buscam essa névoa pouco entendida, mas sentida, da Trindade.

Buscam essa poeira marrom das estradas de terra e que em algum lugar  da jornada se confunde com a poeira mística do indescritível.

Porém dessa mesma força pura cresce um mundo à parte, uma engrenagem que deve ser azeitada para atender a economia de mercado, mas eles não ligam para isso. Seguem e chegam.

Sobre esses 200, 300 carros de boi está esse povo genuíno de Goiás, do Tocantins, das Minas Gerais, do Mato Grosso, ligado à terra até a raiz.

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