Dos centenas de motéis em Belo Horizonte, 87 são cadastrados na prefeitura e fiscalizados pela Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, uma vez por ano. Outras inspeções são realizadas apenas quando há denúncias. A expectativa é de que o número aumente a partir do segundo semestre, quando haverá monitoramento online, mas que poderá depender da honestidade do dono do estabelecimento.
Os proprietários responderão a perguntas, que serão avaliadas. Segundo a diretora da Vigilância Sanitária em BH, Zilmara Ribeiro, se o órgão entender que houve informação equivocada, irá ao local. “Mentir eles podem, mas a gente tem uma declaração em que ele se compromete que está dizendo a verdade. Na fiscalização, se a gente percebeu que ele mentiu ou omitiu, a gente vai tomar as providências cabíveis.”
Ela disse que motéis com situações irregulares graves podem ser interditados. “Se o motel não tem um colchão impermeabilizado, que não tem condição de ser higienizado, se a rouparia não é higienizada por uma empresa licenciada”, contou.
Quem tiver alguma denúncia sobre sujeira ou outra irregularidade pode denunciar no telefone 156.
O presidente da Associação Brasileira de Motéis, Novele Costa, garante que os apartamentos são muito limpos e há uma preocupação enorme com isto na cidade. “A limpeza é muito profissional. Trabalhamos com os mesmos fornecedores da indústria hoteleira. Há treinamentos com os melhores profissionais do mercado”, declarou.