Aumento no consumo faz vinho virar a bebida oficial dos cariocas durante a quarentena

Cave Nacional

Cave Nacional – Foto: Rodrigo Azevedo

 

Com as medidas de isolamento adotadas pelas autoridades na tentativa de conter a disseminação do novo Coronavírus, as relações humanas e os contatos diários entre as pessoas estão se dando quase que exclusivamente pela internet. Nesse contexto, as redes sociais tem desempenhado papel fundamnetal para que possamos celebrar aniversários, datas comemorativas, como a Páscoa e, agora, o Dia das Mães.

Devido ao clima tropical, presente durante boa parte do ano na Cidade Maravilhosa, o carioca se acostumou a consumir bebidas geladas, como é o caso da cerveja, campeã na preferência popular. Mas nessa quarentena, onde estamos no outono, estação característica pelo clima mais ameno, o que se têm observado é um aumento no número de taças e garrafas de vinho durante os chats, lives e qualquer tipo de reunião online entre familiares e amigos.

E esse aumento tem explicação. Segundo Marcelo Rebouças, proprietário da Cave Nacional, um dos principais restaurantes do Rio, especializado na comercialização de vinhos brasileiros, a venda do produto e a dinâmica na forma de fazer o pedido mudaram drasticamente em função da confinamento social.

As vendas de vinho em nosso restaurante (por telefone) estão acontecendo em um volume pequeno, mas, já pelo nosso site, onde já havia um e-commerce ativo, e para onde estamos direcionando os contatos, teve um aumento de mais de 300% em relação à venda online dos meses antes da quarentena. Um aumento bastante substancial“, celebra o empresário.

Rebouças comenta que as pessoas passaram a consumir mais vinho em suas casas, sobretudo os rótulos nacionais, e não apenas durante os finais de semana.

A família cozinhando junta tem sido um momento íntimo, e o vinho tem feito parte desses momentos. No entanto, mesmo com esse aumento do consumo em casa, ainda não chega ao consumo de vinho que acontecia antes, com o restaurante aberto, recebendo o público diariamente“, pondera.

Diante da crise do Coronavírus, o proprietário teve que adequar o seu serviço para atender o aumento da demanda online.

Vivemos um momento delicado. Hoje, estamos com o restaurante fechado e os funcionários em casa. Na loja virtual temos um funcionário para faturar e separar, e para dar suporte aos clientes no site, na escolha dos vinhos. Nesta nova dinâmica, eu auxilio nesse processo, e também fico responsável por 100% das entregas no RJ, utilizando meu próprio carro e fazendo entregas por toda a cidade.

Sobre o aumento do consumo durante a quarentena e a adesão do modelo virtual de compra e recebimento da mercadoria por parte dos consumidores, o administrador teve que desenvolver novas formas de atender a demanda dos clientes.

A gente costumava promover, na Cave Nacional, degustações uma vez por semana, e tínhamos uma adesão muito boa de público. Com a casa fechada e os clientes sentindo falta destes eventos, estamos agora fazendo uma degustação virtual pelo Instagram. Escolhemos sempre um dos kits especiais que disponibilizamos para venda no site semanalmente e fazemos a degustação ao vivo, com a participação do enólogo da vinícola destes rótulos. Tem sido bem bacana e temos tido um retorno ótimo do público“.

A escalada na compra de vinhos durante a quarentena, se deve muito, também, a variedade de rótulos que a casa oferece. São mais de 240 opções, de pequenos e médios produtores brasileiros.

Confira abaixo sugestões de vinho preparadas pela Cave Nacional exclusivamente para os leitores do DIÁRIO DO RIO.

Vivi Rose – um vinho Rose elaborado exclusivamente para a Cave Nacional, criado para celebrar os 15 anos de nossa filha, um vinho fácil de tomar, com acidez equilibrada, boa persistência e de bom potencial para harmonizar com varias opções de prato.

Viapiana Espumante 192 – um espumante elaborado em Flores da Cunha no RS, pelo método tradicional com 192 dias de contato com as leveduras, com excelente custo beneficio, bom frescor e dulçor baixo, o que deixa ele extremamente equilibrado e fácil de agradar.

Vinhetica Sauvignon Blanc – um vinho branco Sauvignon Blanc com passagem por barrica de madeira brasileira, Jequitibá Rosa e Grapia, elaborada exclusivamente para a vinícola, o que gerou um resultado surpreendente, mantendo boa acidez e frescor e dando personalidade à esse Sauvignon Blanc.

Dom de Minas Syrah – um Syrah clássico, sem passagem por barrica, elaborado pelo processo da dupla poda, que traz a colheita para julho ao invés de fevereiro/março, e é uma excelente opção para quem quer conhecer os vinhos de Minas Gerais.

Almaúnica Reserva Merlot – um Merlot do Vale dos vinhedos com a chancela da DO – que define um padrão para o vinho. Vindo de uma vinícola reconhecida pela grande qualidade de seus vinhos, este Merlot é um dos carros-chefes da casa, com 18 meses de passagem por barrica e um ótimo equilíbrio de corpo e “tempero” que a barrica pode dar.

Mas e os vinhos cariocas?

A Cave Nacional informou que possui uma vinícola no Rio de Janeiro chamado Inconfidência, que hoje tem três rótulos, os quais estarão disponíveis no site da casa como novidade, a partir da próxima semana.

SERVIÇO:
Cave Nacional Comércio de Vinhos
Rua Dezenove de Fevereiro, 151 – Botafogo – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2146-5334
WhatsApp: (21) 99687-2101

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