Riesling Granja União foi destaque entre brancos não aromáticos. Para ator Antônio Calloni, comentarista da amostra, vinho é tão chique que precisa ser bebido de smoking
Para a Cooperativa Vinícola Garibaldi, a alta expectativa depositada na safra 2020, tida como histórica por conta de sua alta qualidade, começou com uma grande confirmação. O Riesling da casa, envasado sob a marca Granja União, foi eleito o melhor vinho branco não aromático da Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2020, realizada neste mês, em Bento Gonçalves.
A distinção soma-se aos inúmeros prêmios obtidos ao longo do ano em concursos nacionais e internacionais e confirma, mais uma vez, a excelência dos produtos da cooperativa. O varietal recebeu nota 89, sendo classificado entre as 16 amostras representativas do concurso. Ao todo, a Avaliação Nacional de Vinhos recebeu 395 amostras em seis categorias.
Os vinhos foram degustados às cegas por 64 enólogos entre os dias 15 e 18 de setembro, no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho. As amostras representativas podiam ser adquiridas pelo público que, no último dia 7, acompanhou de modo online, nos canais digitais da promotora do certame, a Associação Brasileira de Enologia, a grande degustação ocorrida no Spa do Vinho, no Vale dos Vinhedos.
Para Calloni, Riesling Granja União é “fantástico, encantador e chique”
Ao mesmo tempo da realização do evento, o púbico podia descobrir os vinhos juntamente com os comentaristas convidados do evento. O vinho da Vinícola Garibaldi foi comentado pelo ator da Rede Globo e enófilo Antônio Calloni, que deu nota 92 para a amostra.
Encantado com o Riesling Granja União, o ator elogiou a evolução do vinho brasileiro e disse ser fã dessa variedade. “Que vinho sensacional, tem um aroma intenso. A gente percebe um cítrico aqui maravilhoso e também um abacaxi. É um vinho de aspecto límpido, fantástico, de cor sensacional e, no nariz, muito persistente”, elogiou o ator.
A surpresa com o vinho, o qual chamava de “brazuca”, não parou por aí. Calloni disse estar acostumado com o paladar do Riesling elaborado na região da Alsácia, na França, e também o oriundo da Alemanha, que têm notas bem minerais. “Provavelmente, às cegas eu não identificaria a uva aqui. Mas a beleza da uva é essa, num lugar ela apresenta alguns aromas e sabores e, em outros, dependendo do terroir, ela apresenta as características desse terroir. Esse brazuca tem um pêssego também, mas o que mais salta é o cítrico e o abacaxi, nossa, fantástico”, enalteceu, continuando sua admiração pelo vinho. “Esse vinho é elegantérrimo. Tem uma notinha salgada e uma coisa que eu adoro no vinho que é quando ele apresenta essa nota, acho que dá um charme. Nossa, é encantador esse vinho mesmo, muito bom, harmônico. Esse vinho é tão chique que da próxima vez vou ter que vestir um smoking para tomar, porque elegância aqui sobra. É um vinhaço”, aplaudiu Calloni.
Um forte indício da qualidade excepcional dos vinhos e dos espumantes que chegarão ao mercado com o rótulo de 2020, o ano que oportunizou a “safra das safras”.