Municípios se mobilizam pela aprovação do PL que garante energia solar sem taxação

Matéria ganha reforço de várias partes do País, entre elas, da Câmara Municipal de Araraquara (SP), que envia Moção de Apoio

Com a proximidade da votação do Projeto de Lei (PL) 5829/2019, que amplia o acesso à energia solar, vários municípios brasileiros se mobilizam pela aprovação da matéria. O relator do PL, deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), sinaliza que o projeto deverá entrar na pauta da Câmara dos Deputados a qualquer momento. Se aprovado, permitirá que pequenos empresários e pessoas de baixa renda tenham oferta em massa de energia solar e crédito em larga escala. Além disso, irá impulsionar a economia do País.   

Com mobilizações em várias regiões do Brasil, o projeto tem ganhado mais engajamento, como as moções de apoio encaminhadas pela Câmara Municipal de Araraquara (SP) e Câmara Municipal de Presidente Prudente (SP). Em carta, o Legislativo de Araraquara diz “que gerar a própria energia é um direito previsto na Constituição”; que “os grandes oligopólios não podem tirar este direito dos brasileiros”; e que, “por ser produzida durante o dia, a energia solar ajuda a poupar água nos reservatórios de hidrelétricas”. A Câmara de Presidente Prudente reforça a abertura de novos postos de trabalho no mercado. 

O Projeto de Lei ganhou ainda o apoio da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene. Representante de mais de 165 municípios, ela reitera a importância da matéria e os ganhos com a geração de emprego e renda em todo o País. 

Além de ampliar acesso à energia solar por todos os brasileiros, o PL 5829/2019 terá uma função importante na retomada da economia, sobretudo, neste período de pandemia, com a geração de emprego e renda. O Brasil é um país que tem sol de Norte a Sul, o que contribuirá com novos postos de trabalho em todas as suas regiões.

Para o presidente do Movimento Solar Livre, Hewerton Martins, a Moção de Apoio ao PL 5829 virou uma onda em defesa do emprego e renda em vários cantos do país, o que demonstra a urgência de que a Câmara Federal e o Senado garantam emprego local e a expansão da retomada econômica.

“As pessoas mais humildes e os donos de pequenos comércios estão cansados de pagar caro pela energia elétrica. Elas precisam de economia para garantir a sobrevivência neste momento  e somente a energia solar tem a capacidade de agir como vetor de desenvolvimento econômico e social, simultaneamente, em todos municípios do país”. afirma Hewerton Martins

Na Câmara dos Deputados, o PL recebeu emendas dos deputados federais Evandro Roman (PSD-PR) e Rodrigo Agostinho (PSB-SP) para contribuições de desenvolvimento da energia solar no País. 

Após aprovação na Casa, seguirá para o Senado da República.

Sobre o Movimento Solar Livre

O Movimento Solar Livre (MSL) teve início em 7 de novembro de 2019, data que marcou sua primeira mobilização em Brasília, e que o tornou conhecido como Capacetes Amarelos. Apartidário, é composto por empreendedores, trabalhadores e consumidores a favor do uso livre da energia solar no modelo de geração distribuída. O MSL luta pela democratização da energia limpa e renovável e pelo livre acesso à energia solar. www.movimentosolarlivre.com.br.

Divulgação: Campos Nogueira Comunicação

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