Depois de 18 anos, volto a minha “velha e boa casa” a Rede Royal Hotéis, desta vez com uma missão bastante clara e estratégica. Ajudar a rede a aproveitar as oportunidades que estão surgindo, o mercado está carente de empresas que de fato saiba administrar na adversidade, que sejam leves, trate cada empreendimento de maneira personalizada e entenda qual é o potencial daquele “hotel”, para isso a Royal Hotéis que tem um histórico de mais de 50 anos e a partir de 1998 exatamente durante minha estada equipe deixou de ser apenas uma empresa de hotéis patrimoniais e entrou no mercado de incorporação, construção e administração por meio da Royal Towers. Aqui expresso o quão grato sou aos mestres que encontrei nesta empresa e da minha responsabilidade em retornar como Diretor Executivo. Em 1996 ao chegar nesta corporação encontrei Raimundo Silva gestor dos Hotéis Royal Center e Pampulha Hotel, este Homem foi fundamental na consolidação dos meus valores como ser humano e profissional, sou Raimundo Silva até a Alma “este me representa”.
Também encontrei Israel Kuperman, Homem de uma diplomacia e sabedoria acima do normal, com estes dois vi o quão possível é conciliar “as palavras ética, caráter e empreender em prol de todos”, na época o nosso atual conselho Eduardo Kuperman e Ricardo Kupermam eram executivos a frente dos negócios “Hotéis, Construtora, Incorporadora e demais negócios da família” hoje tenho a honra de ter conselheiros da minha geração e atuar como executivo com os filhos de ambos “Izabella Kuperman e Ilan Kuperman” estou convicto que as trocas serão em mão dupla. Durante os últimos 18 anos passei pelas redes Accor, Ouro Minas, Atlantica e fui um dos fundadores da Rede Vert Hotéis. neste período tive a excelente oportunidade de aprender muito com as grandes administradoras, uma oportunidade única de viver a vida de empresário num pais onde faz o possível e o impossível para dificultar a vida de uma empresa, mesmo assim foi um case de sucesso com 23 hotéis abertos em 7 anos. Agora com uma carga de experiência muito maior volto a Royal Towers com uma proposta muito clara.
Compromisso
Tornar a Royal Towers uma administradora com capilaridade e abrangência nacional, aproveitar tudo que esta empresa construiu de extraordinário nos últimos tempos, seja na área de processos e qualidade com o GP&Q “Gestão de Processos e Qualidade” e nas conceituações de suas 3 Marcas/Bandeiras, é gratificante ver o quanto a terceira geração se preparou para assumir os cargos que ocupam, passaram por todos processos sucessórios na Fundação Dom Cabral e estão colocando na prática cada ensinamento, metodologia de planejamento estratégico “aplicando de maneira rápida e assertiva o legado dos mestres”. Já mapeamos os principais destinos e onde vamos atuar, o segmento no qual vamos investir tempo e recursos, quais os tipos de administração/serviços vamos prestar e tudo isso com base no know how que Royal Towers acumulou nos últimos anos e passando pelas mais diversas crises, obviamente que nada tão relevante como a atual. Neste primeiro momento iremos focar no segmento de administração como sócio ostensivo ou com contrato de simples administração com CNPJ do empreendimento, em breve vamos entrar com franquia em especial da bandeira/Royal Design. Falando em marcas e bandeiras a Royal Towers atua com 3 bandeiras desde 2003, sendo elas: Royal Boutique para o segmento Luxo, Royal Convention para empreendimento onde os principais clientes são os eventos, sendo eles de lazer ou corporativo e Royal Design voltada para o segmento budget premium, as operações serão pautadas pelo “essencial” nada que promova a ostentação, desperdício e muito menos que torne uma operação pesada e cara, de maneira a comprometer o resultado dos investidores. A pandemia nos trouxe diversas aprendizagens e dentre elas, o consumo consciente, os hotéis operados pela Royal Towers entraram na pandemia com fundos de reservas constituídos e até o momento pouco se gastou destes fundos e com certeza chegaremos ao final da mesma com reservas, sem a necessidade de aportes para fazer a operação rodar. Isso foi e é possível devido a uma operação onde os próprios acionistas da Royal Towers tomaram decisões rápidas e com muita responsabilidade.
O grupo conta com um leque de empresas as quais tem a capacidadee expertise de cuidar de todo o processo “da construção à operação”. A Construtora Know How nos últimos 40 anos, construiu e entregou mais de 30 empreendimentos “no Brasil e nos Estados Unidos”, e, está mais que nunca na ativa para iniciar obras do zero ou retomada de obras, a incorporadora Know How também está na ativa e com muito mais experiência e capacidade, todos os empreendimentos sejam eles de hotelaria, residencial ou comercial teve a montagem executada pela Royal e obviamente a operação hoteleira é o nosso foco. Hotelaria é diferente da maioria dos negócios, onde não é possível rotular, engessar e operar sem olhar para as particularidades, é natural que na mesma praça tenha dois hotéis com públicos totalmente diferentes e que em termos de categoria querem a mesma, mas em termos de serviços e atrativos querem coisas muito diferentes. Nestes mais de 30 anos de mercado tenho cases e cases, hotéis que foram concebidos para ser apenas para público executivo e hoje tem mais de 70% da sua receita com público de lazer, devido entender qual era sua vocação e oportunidade, hotel que nasceu para eventos e hoje tem a receita de A&B maior que hospedagem e eventos “juntas”, hotel onde a solução foi um mix entre hóspedes e moradores/residenciais, ou seja não há receita de bolo “mas sim trabalho estratégico, para tratar unidade a unidade, trabalhar com o gerente geral e com a equipe e ajustar com inovação.
É isso que nos propomos a fazer “estudar a fundo cada empreendimento e tomar decisões rápidas para personalizar sem despadronizar”. Queremos fortalecer cada vez mais as parcerias, respeitando os valores criados pela empresa sendo estes praticados por nossa equipe, visando sempre a congruência entre a fala e atitude em nossos comportamentos perante colaboradores, clientes, hóspedes e investidores.