Indicador ficou em 25,57% em maio, o que representa um aumento de 5,1%. Expectativa da Abih-MG é de uma retomada gradual da atividade no Estado
Balanço mensal realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abih-MG), divulgado nesta segunda-feira, revela que a média da taxa de ocupação cresceu pela primeira vez em Belo Horizonte. Indicador ficou em 25,57% em maio, o que representa um aumento de 5,1% em relação a abril.
Apesar de um ano e meio de prejuízos por conta da pandemia, o setor hoteleiro dá os primeiros sinais de recuperação. Para o presidente da Abih-MG, Guilherme Sanson, o desempenho positivo é resultado da flexibilização das medidas sanitárias e a retomada das atividades comerciais na área metropolitana de Belo Horizonte.
“Com os menores índices de Covid no Estado e a ampliação da vacinação em todo país, a nossa expectativa é que toda cadeia produtiva do turismo retome logo seu ritmo de crescimento. No entanto, as previsões apontam que isso só ocorrerá em maior escala a partir do segundo trimestre de 2022”, explica o presidente da Abih-MG.
Apesar dessa melhora, o setor ainda segue acumulando perdas. “Nossos indicadores estão longe do ideal. Ainda é preciso que o poder público adote mais medidas para proporcionar a possibilidade de recuperação para muitos negócios, principalmente, os hotéis pequenos e de gestão familiar”, afirma Sanson.
De acordo com dados da Abih-MG, a média mensal de Receita de Hospedagem por apartamentos disponíveis (REVPar) teve um déficit de 28,6% em relação a abril, fechando o mês em R$ 48,14. Já a diária média caiu para R$ 188,28, a pior já registrada em 2021. Para os próximos meses, Sanson afirma que a expectativa é de uma “continuidade na melhora gradual nas ocupações”.
RAIO-X
• Em maio, a média da taxa de ocupação em Belo Horizonte ficou em 25,57%;
• Em comparação ao mês de maio de 2020, a taxa média de ocupação aumentou 54,2%;
• Já em relação ao mês de abril de 2021, houve um crescimento de 5,1%;
• A diária média no mês de maio ficou em R$ 188,28, a pior registrada em 2021 até agora;
• A média de REVPar ficou em R$ 48,14.