Abracerva anuncia mudança na presidência executiva e projeta sequência do trabalho da atual gestão

 

 

Nadhine França renuncia ao cargo após decisão familiar de mudança de país, e Ugo Todde assume a missão de liderar a entidade para a retomada do setor

A Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) comunica que a atual presidente executiva da entidade, Nadhine França, deixará a gestão para viver um novo momento profissional e pessoal em outro país. Com isso, o conselheiro Ugo Todde assume o cargo. A transição oficial ocorrerá em assembleia marcada para a próxima quarta-feira, dia 21 de julho.

Nadhine assumiu a Abracerva em outubro de 2020, no período mais conturbado da história da entidade. O ano que começou com uma tragédia que impactou o setor, o cenário pandêmico, a alta inadimplência e polêmicas internas de ordem socioculturais com grande exposição na mídia terminou com uma mulher negra e nordestina à frente de um grande plano de reorganização estrutural interna, focado na organização financeira da associação, no fortalecimento do setor cervejeiro artesanal e na recuperação da confiança dos consumidores.

Durante os quase dez meses de sua gestão, Nadhine França e sua diretoria lutaram pela sobrevivência do pequeno empresário do mercado da cerveja artesanal e militaram por uma tributação e políticas mais justas. “Apesar do cenário e das duras medidas exigidas para nos mantermos vivos, hoje a Abracerva está em um momento mais equilibrado. A equipe técnica foi extremamente competente e tivemos grandes conquistas nas regionais neste período de gestão. Eu sempre apoiarei a associação e o mercado. Porém, não é factível me manter em um cargo com essa importância morando em outro país. Será uma mudança importante para minha evolução pessoal e profissional.”

Para Nadhine, agora a Abracerva pode ser protagonista na retomada econômica do mercado artesanal cervejeiro, fornecendo ao setor dados e informações fundamentais neste momento chave. “Informação é poder. Alguns estados já dão benefícios, e o dono da cervejaria não sabe. Nos outros, a associação pode dar ferramentas para que as regionais alcancem avanços nesse sentido. A análise da nossa pesquisa sobre os impactos da pandemia também pode apontar algumas tendências e mostrar aos associados quais capacitações e melhorias no modelo de negócio podem trazer melhores resultados”, finaliza Nadhine.

 

 

Ugo Todde, substituto à presidência executiva da Abracerva, compartilha sua visão sobre o que projeta para o futuro da associação, que vem enfrentando problemas com a pandemia das mais diversas formas: “Ainda existe muito a ser feito e conquistado, uma maior união entre as cervejarias artesanais e suas ramificações – sommeliers, pontos de venda, colaboradores e apreciadores –, porque é onde reside nossa força dentro de questões tributárias, culturais e expansivas.”

Ugo tem como bagagem os modelos de brassagens colaborativas, expansões para mercados tradicionais, eventos – que, segundo ele, já devem ser planejados para o pós-pandemia , entre outros. “Para que consigamos crescer e prosperar, vamos caminhar juntos continuando o trabalho que já vinha sendo feito pela gestão de Nadhine. Faremos todo o esforço para mais vitórias e conquistas para o meio cervejeiro, sempre com igualdade e respeito a todos.”

 

Sobre a Abracerva

Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal representa cervejarias artesanais, marcas ciganas, sommeliers de cervejas e negócios ligados ao mercado cervejeiro. Com abertura oficial para filiação em 2017, a Abracerva tem como histórico lutas e vitórias pela Cerveja Artesanal Independente, contando com oito delegações pelo Brasil e com mais de 800 associados.

Divulgação: Lumo Comunicação

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