O nome Sandi Hotel, acompanhado de nova logomarca, reflete o novo posicionamento do grupo, que vem acontecendo nos últimos dois anos, com foco em expandir e aprimorar ainda mais a experiência do hóspede.
“É mais uma mudança de marca do que de produto, pois a pousada sempre teve serviços de hotel. Estamos dando uma refinada nos detalhes, com uma logomarca mais clean, que traduz essa transição sutil”, diz a consultora em hospitalidade e mercado de luxo Melissa Fernandes (ex-Unique Hotel).
Além da consultoria de Melissa, o hotel conta com gerente de relacionamento Félix Jorge, com extensa experiência no mercado de luxo, para cuidar de cada passo da jornada do hóspede. Entre os detalhes recentes, o hotel ganhou novo enxoval, café da manhã com mais itens artesanais, e a possibilidade de customizar as bebidas e frutas favoritas, que o hóspede encontra no quarto, ao chegar, entre outros mimos personalizados.
Vale lembrar que, com 30 anos de história, o Sandi Hotel foi a primeira pousada de luxo da região da Costa Verde e tornou-se um ícone de hospitalidade em Paraty. Três décadas depois, com a profusão de pousadas na cidade histórica, a denominação genérica já não faz jus ou traduz o que sempre esteve em seu DNA: oferecer aos hóspedes mais exigentes experiências que exaltem os encantos de Paraty, com excelência na arte de bem receber.
Quadrado Mágico
Todo esse conceito é representado pela figura de um quadrado: o Quadrado Mágico, localizado no quarteirão que abriga o Sandi Hotel e outros espaços pensados para gerar valor e experiências únicas para os hóspedes. São eles o Restaurante Pippo, de cozinha siciliana, a Gelateria Miracolo, com o melhor sorvete artesanal da cidade, o Bar Apothekario, dedicado a alta coquetelaria, em parceria com Alê Dagostino (melhor barman de São Paulo, Veja 2020), que abriga uma galeria com exposição permanente do primeiro mapa do Brasil e litogravuras de mais de 200 anos com as temáticas de fauna e flora brasileira, incentivando a arte local.
O Hotel conta com 26 apartamentos, além da Casa Bromélias, sobrado de quatro suítes, sendo duas quádruplas, com banheira em todas elas. A casa, vizinha ao hotel, vai contar com obras de arte moderna e litogravuras de flores e pássaros.
Com conceito híbrido de villa e hotel, a casa poderá ser inteira alugada por famílias e grupos, ou funcionar como extensão para os hóspedes do Sandi. “A expansão faz parte do processo de ‘butiquização’ do hotel”, diz o empresário Sandi Adamiu, que administra os negócios do grupo ao lado da mãe, Sandra Foz, fundadora e decoradora do hotel.
Para além do Quadrado Mágico, foi lançada a operadora receptiva Néctar Experience, que customiza sob demanda as atividades dos hóspedes em terra e mar. Entre as opções de mar, com barcos próprios, pode-se programar uma visita a Villa Bom Jardim, propriedade disponível para locação, com uma casa de sete suítes e um loft de vidro com vista para o mar e a Mata Atlântica, e a Fazenda Marinha Coquille da Cajaíba, que fornece vieiras frescas para o hotel e colabora com o fomento à economia caiçara local.
A Fazenda Marinha integra as ações ESG do hotel, que também incluem a formação da Orquestra Municipal de Paraty, composta por 60 crianças e jovens de diferentes bairros da cidade, cuja Associação tem como primeiro presidente Sandi Adamiu. O grupo apoia ainda o projeto Educar Pela Dança, da Associação Cia Dança e Arte Paraty, destinado a atender a crianças e jovens com aulas gratuitas de Ballet e Jazz. Desde 2004, o projeto já atendeu mais de 2 mil alunos.
Caio Pereira, que faz parte da diretoria do Sandi Hotel, lembra que, em meados dos anos 1980, o pai de Sandi Adamiu, Alexandre Adamiu, grande empresário do cinema e então diretor da Paris Filmes, inovou, ao criar a primeira pousada de luxo da cidade. “Hoje, é o filho quem inova mais uma vez, expandindo o conceito de hospitalidade do hotel, mantendo a tradição e excelência no serviço”, diz Caio.