No Dia Mundial da Água, conheça um pouquinho mais sobre algumas práticas sustentáveis adotadas por hotéis & resorts

Uma das placas de captação de energia solar do Cristalino Lodge – Samuel Melim

 

Celebrado em 22 de março, o Dia Mundial da Água (DMA) foi instituído em fevereiro de 1993, pela Organização das Nações Unidas (ONU). A data, que até então não representava a causa, foi criada para conscientizar todas as esferas da população sobre a importância da preservação da água e de outros recursos naturais.

Hoje, quase 30 anos após a criação da data, o meio ambiente ainda sofre, mas há cada vez mais empresas engajadas na causa ambiental. Especialmente as do setor de turismo, que oferecem aos seus clientes o conceito de turismo sustentável. Foi-se o tempo, aliás, em que o termo não passava de uma mera tendência de mercado restrita apenas à uma pequena parcela de entusiastas das causas verde.

Hoje em dia o conceito sustentável deixou de ser uma aposta e se tornou prioridade para a grande maioria dos líderes do setor hoteleiro no mundo inteiro. O perfil do viajante verde-amarelo também mudou. Segundo dados levantados pelo Relatório de Viagens Sustentáveis da Booking.com para o ano de 2021, 78% dos brasileiros passaram a considerar a sustentabilidade como o critério mais importante na hora escolher um novo destino de férias ou um hotel.

O Brasil é o 3º país que mais acredita que as pessoas precisam agir para salvar o planeta de um colapso ambiental, com quase 85% de adesão à pesquisa.

O estudo promovido pelo site de reservas, também indicam que a percepção das pessoas mudou após a pandemia causada pela COVID, ao apontar o Brasil como 3º país mais preocupado em desenvolver ações que podem salvar o planeta de um colapso ambienta, com quase 85% de adesão à pesquisa e atrás apenas do Quênia (88%) e Tailândia (87%).  Os dados não poderiam ser mais animadores. Sobretudo para aqueles que já enxergavam a sustentabilidade como um poderoso alicerce para o sucesso empresarial e social.

Caso do hotel Cristalino Lodge, comandado pelo empresário Alex Da Riva,  Presidente da Brazilian Luxury Travel Association, a BLTA. Poucos empreendimentos se encaixam tão bem na chancela de turismo sustentável quanto o ecolodge. Projetado em total harmonia com a natureza, o hotel está situado na floresta Amazônica, em uma área 6 vezes maior que o Arquipélago de Fernando de Noronha, e tem na conservação da biodiversidade a sua maior fonte de inspiração e motivação.

Suas ações de mínimo impacto ao ecossistema local incluem a captação de energia limpa, feita por meio de 60 placas alto voltaicas que geram 2,3 MW ao mês, reciclagem e separação de lixo, arquitetura inteligente, uso de produtos orgânicos e o tratamento de água e efluentes cinzas e negros por meio de um sistema de camadas por filtros e bacia de evapotranspiração.

Isso sem mencionar a conservação de uma área de floresta primária com mais de 11.000 hectares e os trabalhos realizados pela Fundação Cristalino, que auxilia o desenvolvimento de pesquisas sobre a biodiversidade da Amazônia e os diversos prêmios que recebeu por seus esforços na preservação ambiental.

O charmoso Six Senses Botanique, o único empreendimento da luxuosa Six Senses nas Américas, que desembarcou no Brasil ano passado, no Botanique Hotel & SPA, na Serra da Mantiqueira, é outro empreendimento hoteleiro que respira sustentabilidade por todos os poros.

E se antes da chegada da gigante Six Senses o empreendimento já era reconhecido por promover uma série de práticas sustentáveis, após o reflagging os cuidados aumentaram ainda mais graças ao compromisso da marca com a sustentabilidade e hospitalidade baseada nas emoções, bem-estar e design. Seja em um requintado resort em uma ilha, ou em um em refúgio nas montanhas, como o Six Senses Botanique, a visão permanece a mesma: despertar os sentidos das pessoas para que encontrem propósito por trás de suas viagens e se reconectem com elas mesmas por meio da do mundo ao seu redor.

Entre as muitas práticas realizadas pelo Six Senses Botanique, destacam-se o cuidado com a água. O empreendimento tem em seu terreno cerca de 8 fontes de água mineral cuidadosamente preservadas, sendo 4 delas utilizadas para o envase de água em garrafas de vidro, reduzindo o uso de plástico a zero. Uma estação de tratamento de água também dá todo o suporte necessário para o hotel realizar o reuso e o uso consciente deste importante recursos.

Segundo Fernando Brugnera, Head de Sustentabildiade do Six Senses Botanique, em um ano, mais de 60.000 garrafas pets deixaram de ser utilizadas ao serem substituídas por vasilhames de vidro para água, sucos e outros itens. “Pequenas ações fazem a diferença quando o assunto é preservar o meio ambiente. Uma simples troca de material nas garrafas do nosso frigobar, por exemplo, já nos deu um grande resultado. Agora, imagine só o ganho que estamos tendo em ações que não podem ser mensuradas, como a não utilização de sacos plásticos para transporte, despensers de amenities, que também foram trocados por peças em metal e cerâmica. Tudo é um ganho”, ressalta o profissional.

Além disso, cerca de 350 caixas de hortas, sem uso de pesticidas ou elementos químicos, estão plantadas no entorno do corpo do hotel, com verduras, temperos, legumes, frutos e especiarias, permitindo servir a cozinha do campo para a mesa, traduzida em pratos frescos e receitas saudáveis do chef Gabriel Broide.

Somente em 2021, mais de 2.000 ovos e 1.300 kg de vegetais foram produzidos, colhidos e utilizados no próprio hotel. Tal medida, não só gerou um grande alívio para as contas do hotel, já que não há mais qualquer tipo de gasto com a compra de folhas e vegetais variados, mas deu ainda mais liberdade de criação para a cozinha do Six Senses Botanique e um ganho inestimável em qualidade no produto final.

Fora do país, o icônico Enjoy Punta del Este, renomado resort & cassino uruguaio, é um dos muitos exemplos de empreendimentos hoteleiros internacionais que, mesmo inserido em grandes centros urbanos, também promovem diversas ações sustentáveis em suas operações.

As práticas vão desde a economia de energia elétrica, a uma estação de tratamento de água que permite a reutilização deste recurso para a irrigação do jardim, resfriadores de ar condicionado, descarga de tanques nos banheiros para uso interno. Para o aquecimento das piscinas e hidromassagens, o empreendimento passou a utilizar energia elétrica ao invés de óleo combustível. Campanhas de reciclagem de materiais sólidos e líquidos também são constantes entre os colaboradores do hotel. E mais: carros elétricos são reabastecidos no próprio hotel que dispõem de estação de carga no subsolo.

Seja como for, no Brasil ou no exterior, a onda verde da sustentabilidade chegou e veio para ficar.

Divulgação: luciapaesdebarros.com.br

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