Há quase duas décadas, a administradora de hospitalidade apoia a Childhood Brasil no enfrentamento do problema, já tendo arrecadado mais de R$ 5 milhões para a causa e impactado mais de 35 milhões de pessoas
Entre 2017 e 2020, cerca de 180 mil crianças e adolescentes foram vítimas de violência sexual no país, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Um terço das vítimas tinha menos de 10 anos. Há quase duas décadas, a Atlantica Hospitality International tem se mobilizado no enfrentamento desse problema, que neste mês, ganha ainda mais visibilidade em razão deste 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Consciente de seu papel, a administradora de hospitalidade vem ano a ano intensificando suas ações de esclarecimento e engajamento de hóspedes e colaboradores, já que hotéis eventualmente são usados para a prática desse crime e, com a retomada das viagens, sobretudo as de negócios, aumenta os fatores de risco. A empresa também tem levantado fundos para apoiar a causa e a meta é chegar a meio milhão de reais até o próximo ano.
Entre os compromissos assumidos pela Atlantica por meio do seu programa que promove a conscientização e o engajamento da sociedade sobre questões sociais, ambientais e de governança, a parceria com a Childhood Brasil, organização que atua para garantir a defesa dos direitos de crianças e adolescentes no enfrentamento à violência sexual, é um pilar estratégico. Desde que a parceria foi firmada há 17 anos, a empresa se destaca por uma atuação firme e de repúdio a essa prática, pautando esse desafio internamente, levando informação sobre como tornar as denúncias efetivas e estimulando doações por parte de hóspedes e colaboradores. Ao longo dos anos, mais de R$ 5 milhões foram arrecadados e mais de 35 milhões de hóspedes impactados.
“A cada hora, cerca de quatro crianças ou adolescentes são vítimas de violência sexual no Brasil. E apenas 7% desses casos são denunciados. Oitenta por cento das vítimas são meninas entre 10 e 14 anos. Entre os meninos, a faixa etária é de 3 a 9 anos. O cenário é desafiador e precisamos, cada vez mais, reforçar a nossa agenda de compromisso com o objetivo de ajudar a erradicar o problema, em linha com o nosso rígido padrão de ética e conduta, que, para nós, é um valor inegociável” afirma Fernando Morais, Diretor de Gestão de Pessoas e Cultura da Atlantica.
Eva Cristina Dengler, Gerente de Programas e Relações Empresariais da Childhood Brasil, chama atenção para o fato desse tipo de crime ocorrer independentemente de classe social, nível de escolaridade e região, por isso é importante que a sociedade aborde abertamente essa violação de direitos humanos. Por essa razão, a organização promove treinamentos com empresas sobre os diferentes contextos em que a violência sexual pode acontecer.
“É de extrema importância tirar o tema da invisibilidade e, por isso, é necessário que todos tenham em mente os canais de denúncias. Em caso de suspeitas, faça a denúncia no Disque 100. E, se estiver testemunhando uma violência sexual contra crianças ou adolescentes, ligue 190 e registre o fato na Polícia Militar. É preciso dar visibilidade ao problema e toda informação é válida nesse enfrentamento.”, afirma Eva.
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