Responsável por um em cada dez postos de emprego no país, hotelaria já se aproxima dos patamares pré pandemia com novos investimentos no setor.
Recentemente, um relatório do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) mostrou que até 2026 o Brasil deverá contar com cerca de 124 novos hotéis que, juntos, somaram R$ 5,3 bilhões em investimentos, que devem resultar na oferta de 18 mil novos quartos. Os dados avaliados pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) trazem à tona a plena recuperação do setor e uma projeção positiva para o futuro.
Ao todo, serão 18.806 novas unidades habitacionais, sendo 73% localizadas no Sul e Sudeste. São Paulo lidera o ranking de novas unidades em construção, com 41 e de novos quartos de hotéis, com 6.936. Os números evidenciam que o setor voltou a crescer e investir na qualidade e necessidades do setor.
O levantamento mostrou ainda que o segmento de luxo está em destaque no panorama de novos investimentos com 33% do total de investimentos previstos no setor de hotelaria no país. Já o segmento econômico e supereconômico é responsável por 38% dos novos investimentos.
“É hora de investir e o momento certo para os empresários voltarem a acreditar na hotelaria do nosso país. Os investidores seguem confiantes no potencial de recuperação do setor no médio prazo, o que justifica a criação de novas unidades habitacionais e quartos de hotéis”, comenta Alexandre Sampaio, presidente da FBHA.
Uma outra pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o agregado das atividades turísticas cresceu 50,2% no acumulado do ano. Já as receitas nominais tiveram um crescimento de 60,7% na comparação com os doze meses anteriores. De acordo com os dados, o segmento do turismo encontra-se apenas 0,1% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, período pré-pandemia.
“O setor hoteleiro foi um dos mais afetados pelas restrições decorrentes da pandemia de Covid-19 no mundo todo, mas seguimos em avanço e plena recuperação. Até o final do ano, acredito que o setor conseguirá normalizar os patamares de antes da crise sanitária”, finaliza Sampaio.