Amazônia em pauta no Mesa SP, de 3 a 5 novembro

Chef Débora Shornik, do Caxiri Amazônia, traz peixe Aruanã e cupuaçu para jantar magno recebido por Onildo Rocha em seu restaurante Notiê. Também de Manaus, a chef da etnia Sateré-Mawé Clarinda Ramos, à frente do Biatuwi – o primeiro restaurante indígena aberto no Brasil – estará no bate-papo “Mesa Tendências”, no resgate da ancestralidade na culinária dos povos originários.

Uma produção da revista Prazeres da Mesa, acontece de 3 a 5 de novembro o Mesa SP – maior evento gastronômico da América Latina. Entre workshops, palestras e jantares, o evento reúne público em torno das tendências do setor. No contexto atual, o qual a Amazônia não deixa de ser pauta – tristemente pelo fato da devastação, como também pela potência que a maior floresta do mundo simboliza e tem a nos oferecer de maneira sustentável – a região e sua gastronomia será destaque de um jantar magno no restaurante Notiê, no Centro de São Paulo, no dia 4 de novembro, a partir das 20:00 hrs. O anfitrião Onildo Rocha receberá renomados chefs brasileiros, entre eles Débora Shornik, do Caxiri Amazônia, ao lado de talentosos colegas, entre eles Felipe Schaedler, do Banzeiro, Helena Rizzo, do Maní; Rodrigo Oliveira, do Mocotó; o belga Hervé Witmeur, do piauense La Cozinha, e a chef-confeiteira Saiko Izawa, do Hotel Rosewood São Paulo.

O banquete coletivo terá sete etapas, a iniciar com uma entrada amazônica da chef Débora: crudo do tradicional peixe amazônico Aruanã em “leche de tigre” de cupuaçu, vinagreira roxa e flores de jambo rosa, servido com beiju de puxuri e snack de cará roxo. Seguido de duas entradas, uma fria de bijupira defumado na pimenta de cheiro, farinha d’agua e tucupi do Chef Hervé Witmeur; e outra quente preparada por Rodrigo Oliveira com canjiquinha amanteigada, ovo mole, barriga de cordeiro e espuma de pipoca. Entre os pratos principais, Onildo Rocha traz uma carne e Felipe Schaedler, um peixe. A sobremesa fica a cargo de Helena Rizzo com um mochi de bacuri com sorvete de mate, e da chef Saiko Izawa com cupuaçu, cupulate e morango.

Ainda dentro da programação do evento, Débora Shornik e Onildo Rocha também estarão no Mesa Tendências, congresso em torno da gastronomia brasileira. Na oportunidade, recebem a indígena Clarinda Maria Ramos, da etnia Sateré-Mawé, fundadora e profissional à frente do Biatuwi – o primeiro restaurante indígena aberto no Brasil, também no Centro Histórico de Manaus. A ancestralidade e a cultura dos povos originários na cozinha amazônica estão entre os temas do bate-papo  que acontece no dia 5 de novembro, às 11:10 hrs, no Auditório da Inclusão, no Memorial da América Latina.

 

Jantar Magno – Mesa SP
Data: 4 de novembro de 2022, sexta-feira
Horário: 20h
Local: NOTIÊ, por Priceless.
Endereço: Rua Formosa, 157 – Centro Histórico. Acesso exclusivo pelo subsolo do Shopping Light.

 

Sobre a chef Débora Shornik:

Paulista, baseada em Manaus desde 2015, Débora é pesquisadora da riqueza gastronômica nacional, principalmente as PANCS (plantas comestíveis não convencionais). No Caxiri Amazônia, se dedica a – como ela define – “cozinha amazônica a favor da Amazônia”. Entre seus principais fornecedores estão agricultores familiares que provém alimentos orgânicos, a feira Manaus Moderna, e os peixes como o pirarucu vem de manejo sustentável. A chef também mantém consultoria nos menus dos restaurantes flutuante Flor do Luar e Camu-camu, no hotel Mirante do Gavião Lodge, ambos em Novo Airão (AM), assim como para o Biatuwi, o primeiro restaurante indígena do Brasil, no centro histórico de Manaus. Sob o comando de Clarinda Maria Ramos, o restaurante propõe uma imersão na cultura e culinária da etnia Sateré-Mawé e Tukano, e tem como carro-chefe a Quinhapira, caldo de peixe à base de água, sal e pimenta defumada.

 

Sobre o Caxiri Amazônia:

Em um casarão restaurado, com janelões voltados para o portentoso Teatro Amazonas – ícone da arquitetura colonial no apogeu da economia da borracha no século 19, no Centro do Manaus – o restaurante brinda, desde 2016, os paladares de locais e visitantes com a abundância dos sabores amazônicos e brasileiros. Entre os pratos mais cobiçados estão os ceviches de peixe amazônico no tucupi, a matrinxã assada na brasa, o supreme de tambaqui – corte especial do lombo do peixe servido com macaxeira prensada recheada com queijo coalho e abacaxi grelhado e o nhoque de macaxeira ao molho de cogumelo YANOMAMI como opção vegana, assim como a utilização de PANC (Plantas alimentícias não convencionais), que variam de acordo com a sazonalidade. Para sobremesa Surpresa de tucupi – sorvete e caramelo de castanha, cubiu e calda de tucupi negro proveniente das comunidades indígenas.

Divulgação: presspod.com.br

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