Opção por marítimo e resorts em alto mar atende necessidades de turistas por pacotes com diversas vantagens e é alternativa às passagens de avião; expectativa para o próximo período é oferta de leitos seja 6% superior à última temporada
No balanço do primeiro trimestre de 2023, período que compreende a temporada de cruzeiros, a CVC Corp, um dos maiores grupos de turismo da América Latina, vendeu 800% a mais de pacotes marítimos em relação ao mesmo período de 2022. Segundo Leonel Andrade, CEO do grupo CVC Corp, esse aumento se deve a fatores como retomada do turismo e demanda por opções que não incluem passagens aéreas. Cerca de 20% a 25% dos passageiros embarcados neste primeiro trimestre pelo setor, no território brasileiro, foram clientes das marcas do grupo CVC Corp.
A última temporada que teve início no final de 2022 e se encerrou neste ano foi de reaquecimento deste setor. Segundo dados da CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) foram oferecidos 780 mil leitos no último período. Ainda de acordo com a entidade, com a chegada de novos navios e roteiros, a previsão para a temporada 2023/ 2024 é que a oferta de lugares em cruzeiros seja 6% maior, trazendo um impacto econômico de aproximadamente R＄ 3,9 bilhões para o Brasil.
“A procura por essa opção sempre foi grande. Mas dentro dessa retomada do setor, quem se apropriou fortemente dos marítimos fomos nós”, explica Leonel Andrade. Ainda de acordo com ele, ao oferecer esse produto, a empresa mostra que se adequa às demandas dos consumidores. “Com o aumento dos preços no transporte aéreo, os cruzeiros se tornaram uma boa alternativa para os viajantes, especialmente em destinos próximos a portos de embarque. O passageiro pode desfrutar de um produto que oferece transporte, alimentação, hospedagem e entretenimento em um único lugar”, diz.
Balanço trimestral
Em um momento de retomada do setor de turismo aos níveis pré-pandemia, o grupo de viagens CVC Corp registrou crescimento de 44% em reservas confirmadas no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado, superando a marca dos R＄ 4 bilhões.
Na rede de lojas físicas, o aumento foi de 73%. Desse total, e após os investimentos recentes da holding em tecnologia e digitalização das vendas, mais da metade desses atendimentos foram realizados com o apoio de ferramentas digitais.