20/01 “Dia Mundial do Queijo” por chef Paulo Machado

Chef Paulo Machado (Luna Garcia – divulgação)

 

“Pantaneiro, feito com leite cru de gado criado solto, resulta em um queijo de casca firme, interior cremoso e sabor próximo ao provolone.”

Comemora-se mundialmente no dia 20 de janeiro o “Dia do Queijo” e o chef Paulo Machado destaca o Queijo Nicola como opção nacional irresistível. Desde o processo de fabricação, passando pela textura e o sabor extremo, proporciona uma experiência degustativa única.

O Nicola é um queijo típico das fazendas do Pantanal, e originou-se na região da Nhecolândia, de onde vem o nome. O gado criado solto nas pastagens contribui definitivamente para o seu sabor com variações – fresco, curado e defumado.

Tradicionalmente, seu formato lembra o queijo caccio-cavalo da região da Basilicata, no sul da Itália, pois, é curado pendurado, em formato de pé de cavalo; atualmente encontram-se com formato retangular. Curado, madura pendurado por cerca de 15 dias, o que lhe confere uma “casca” semelhante à do provolone.

Mas a maneira de fazê-lo é bem diferente desses queijos italianos. Usa-se o leite bovino cru, geralmente de gado gir (raça de origem indiana), e sua textura lembra a da mussarela.

Sua elaboração é semelhante à dos queijos comuns feitos na fazenda, diferenciando-se por ser lavado por várias vezes em água quente no momento de dar sua forma e textura.

 

Chef Paulo Machado ( Paulo Vitale – divulgação)

 

“Ideal para acompanhar aquele cafezinho”, comenta o chef. “Para os amantes de vinhos, é uma escolha sem erro; dos tintos até um Sauvignin Blanc, passando pelos espumantes, o Nicola faz um dueto delicioso.”, completa Paulo Machado.

Uma dica do chef é usá-lo na preparação do parmegiana ou ralar sobre gratinados, como escondidinho e arroz de forno: “É um semicurado, como o coalho ou o de minas, então ele carrega aquela memória afetiva de preparo de forno, com crosta. Delicioso!”

Divulgação: Acervo Comunicação