Azeite Casa Colombi, produzido na Serra da Mantiqueira, recebe medalha de ouro em concurso italiano

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Concurso EVO IOOC Italy – International Olive Oil elege anualmente os melhores azeites produzidos no mundo

Entre quase 700 amostras do mundo todo, o azeite Casa Colombi está no seleto grupo dos seis melhores azeites do hemisfério sul. Com uma pontuação entre 96 e 100 pontos, alcançou a categoria Ouro num dos mais importantes concursos do mundo, o EVO IOOC Italy – International Olive Oil, na sua 9ª edição, que aconteceu em maio de 2024 na Itália.

Produzido em Maria da Fé, na Serra da Mantiqueira, Sul de Minas, o premiado azeite Casa Colombi é um varietal da oliva Coratina, uma variedade emblemática da região da Puglia, na Itália, que resulta numa azeite muito frutado e picante.

Para o produtor, Eduardo Colombi, que já plantava videiras no local que fica numa altitude de 1.450m, o azeite é uma consequência. “Comecei com as oliveiras em 2017 e a primeira extração foi há dois anos. Esse ano a produção triplicou, estamos falando de um plantio de apenas seis anos”, diz. São 450 oliveiras plantadas de três variedades: a Coratina, a Koroneiki e a Arbequina.

“A oliveira precisa de no mínimo 200 horas de frio abaixo de 10ºC, principalmente na seca, porque isso ajuda na floração na Primavera. E em Maria da Fé, que é uma das cidades mais frias do Sudeste, onde, no Inverno, a temperatura durante o dia pode chegar de 2ºC a 3ºC a até -2ºC, com a chegada da onda fria que dura três dias, mas amanhece a 7ºC e vai pra 22ºC, o que é muito bom, tanto para as oliveiras quanto para as uvas. É importante também ter o stress hídrico, que é nessa época. E essa região de Maria da Fé se beneficia desse clima, pelo frio, por esse contraste de temperatura e pela luminosidade”, explica o produtor.

 

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Para a Sommelier de azeite e chef de cozinha, Pérola Polillo, o azeite Casa Colombi é harmonioso e equilibrado, e o aroma traz chá verde e ervas frescas. “Noto uma banana, que é próprio da Coratina na Mantiqueira, o que dá uma tropicalidade, o azeite também mostra um amendoado, natural da Coratina mais amadurecida”, diz. Ela explica que o amargor é médio suave, e traz uma picância persistente, que dá essa nota de médio para intenso no azeite. Harmoniza com tomates, carnes, carré, grelhados, ragu, carnes vermelhas, com peixes intensos como atum, salmão tanto assado como cru.

“Nossa produção ainda é pequena, mas temos planos de ampliar a plantação”, diz o produtor. São três tipos de azeite da marca: os varietais Coratina e Koroneiki e o Blend das variedades Arbequina, Coratina e Koroneiki. Hoje, os azeites Casa Colombi podem ser encontrados em Campos do Jordão e em Maria da Fé. Em breve estarão à venda em São Paulo.

 

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VINHEDOS CASA COLOMBI – MARIA DA FÉ

O produtor Eduardo Colombi iniciou plantando videiras para a produção de vinhos. Na busca do terroir ideal, iniciou sua jornada visitando mais de cem terras em toda a região. O escolhido é um terreno excepcional, com declive e insolação perfeita, numa altitude de 1450m em Maria da Fé, um dos municípios mais frios do estado de Minas Gerais. “É um solo excelente. Fizemos análise que constatou a presença de elementos muito ricos que dão potência ao vinho, como também um toque mineral. A amplitude térmica é grande, perto da colheita vai de 5ºC a 25ºC o que é extraordinário para dar aroma, sabor e estrutura para o vinho”, diz.

As videiras das castas Pinot Noir, Chardonnay, Syrah, Cabernet Franc, Sauvignon Blanc e Isabel Precoce são plantadas e colhidas utilizando alguns elementos da biodiâmica. Entre os rótulos estão o corte Maria da Fé Syrah e Cabernet Franc, safra 2019, e os varietais Dhalia Cabernet Franc e o Izabel, esse último um tinto fresco, com acidez prolongada e muita fruta fresca presente. Os vinhos são distribuídos principalmente na região.

@casacolombi

Divulgação: Cristina Bielecki