“O hambúrguer virou commodity. É preciso diversificar para crescer”

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Com faturamento atual de R$ 40 milhões ao ano, a franquia Let’s Eat apostou na diversificação do seu menu e modelos de lojas para crescer

Em 2021, com 11 lojas distribuídas, a maioria no interior de São Paulo, a franquia Let’s Eat competia por oportunidades no mercado com uma variedade gigantesca de redes de hamburguerias que surgiam, e percebeu dificuldade de expandir o negócio. Para buscar mais espaços, aumentar o faturamento das lojas e ampliar sua presença no mercado a rede optou por expandir seu cardápio e diversificar o modelo de franquia. A estratégia deu certo.

Atualmente o Let’s Eat já possui 17 unidades espalhadas pelo estado de São Paulo e uma em Minas Gerais. Abrirá duas novas franquia no próximo mês, em Botucatu/SP e Salto/SP, e há previsões de outras duas ainda este semestre. No menu, um vasto cardápio de carnes nobres, comida mexicana, American BBQ e hamburgueres comercializados em três tipos de franquias: lounge, flag e delivery.

A rede, que nasceu como hamburgueria, se tornou uma referência em casual dining. Hoje, o Let´s Eat oferece, além de boa comida, toda uma experiência norte-americana. Todas as unidades possuem decoração que remete a ícones do cinema americano e das histórias em quadrinhos, além de esportes consagrados na América no Norte.

Para o chef e empreendedor Marcos Nunes, criador da marca, só há espaço para quem tem diferencial e sabe diversificar. “Para se abrir uma hamburgueria basta colocar carne moída no meio do pão, o hamburguer virou commodity, mas para poder crescer de forma consistente é preciso muito mais”, diz Nunes.

Recentemente o empresário introduziu um novo menu de carnes, com cortes selecionados, nos restaurantes da franquia. Os novos pratos permitiram aos franqueados aumentar a rentabilidade de seus negócios e deram para toda a rede um novo perfil de restaurante. “Buscamos inovar o tempo todo”, afirma Nunes.

Em 2023 a franquia faturou R$ 40 milhões. Para 2024 a expectativa do empresário é crescer cerca de 12%. “É possível crescer mais, porém o risco é maior, também. O número de franquias que cresceu rapidamente e ‘quebrou’ na mesma velocidade é enorme. Temos que ter consistência, treinamento e estudar os locais e franqueados que desejam operar com a nossa marca”, aponta Nunes.

Divulgação: Let's Eat