Portugal inaugurou 418 hotéis em 3 anos e vão abrir cerca de 60 novos hotéis em Portugal este ano

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Nos últimos anos, foram inauguradas 418 unidades hoteleiras no nosso País. O setor do turismo tem cada vez mais oferta

Ano após ano, a história repete-se: Portugal continua imparável quando chegam os Óscares do Turismo. Na mais recente edição, que decorreu a 6 de março, o nosso País conseguiu mais de 30 distinções nos World Travel Awards — é cada vez mais procurado por turistas, surge em revistas internacionais e tem uma enorme oferta de luxo para férias ou escapadinhas.

A verdade é que o setor do turismo não mostra sinais de abrandamento. Se nos últimos três anos foram inauguradas 400 unidades hoteleiras no nosso País, estão previstos mais 100 pontos novos até 2026, avança a empresa imobiliária Cushman & Wakefield, ao “Público”.

Em 2024 estima-se que serão inaugurados 60 espaços que correspondem a cerca de 10 mil novos quartos. A projeção indica que, nos próximos dois anos, a oferta vai subir 15 por cento em Lisboa, 16 por cento no Porto e 10 por cento no Algarve, as cidades mais procuradas pelos investidores.

Portugal já se tornou o segundo maior país da União Europeia com maior aumento da oferta turística, avançam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Se voltarmos a 2004, por exemplo, o País só contava com 1954 alojamentos, 563 deles hotéis. No final de 2023, já existiam cerca de 1623 unidades hoteleiras disponíveis.

Se as aberturas previstas pela Cushman & Wakefield se confirmarem, haverá um aumento de cerca de 8,5 por cento na capacidade de alojamento do País. O maior crescimento será na capital, que irá concentrar 20 por cento dos 10 mil quartos previstos, seguindo-se Vila Nova de Gaia, que irá acolher 18 por cento.

No entanto, os números podem ser superiores. Atualmente existem 1465 projetos prontos a avançar, segundo os dados do Turismo de Portugal. Parece existir um parecer favorável aos pedidos que “representam intenções de investimento e manifestações de interesse no desenvolvimento de projetos de empreendimentos turísticos”, revela a entidade.

“A hotelaria está a estabelecer-se enquanto classe base de investimento, com a diversidade de conceitos e modelos de negócio a atrair investidores institucionais. Tem-se demonstrado como uma solução de proteção de valor contra a inflação”, conclui Cushman & Wakefield, ao mesmo jornal.