100% dos vinhos da Miolo são veganos

Vinícola brasileira obtém registro na mais antiga organização vegana do mundo. Selo oficial estará no contra rótulo dos produtos

Todos os vinhos e espumantes elaborados pela Miolo Wine Group são veganos. Apesar de não ser uma novidade da marca, o diferencial agora estará no contra rótulo dos produtos com a inserção do Selo da The Vegan Society, mais antiga sociedade vegana do mundo, reconhecida pela International Vegetarian Organization. O primeiro vinho a chegar no mercado com esta informação será o Miolo Wild Gamay 2020.

Para um vinho ser considerado vegano é necessário que esteja isento de agentes de origem animal. E o que muita gente nem imagina é que isso é comum no mundo todo. O exemplo mais habitual é a albumina (clara de ovo), utilizada na clarificação do vinho. Mas existem outros como caseína (proteína do leite), gelatina (origem bovina ou suína), cola e óleo de peixe e quitina (produto da casca de crustáceos). Nas quatro unidades da Miolo Wine Group – Vale dos Vinhedos/Bento Gonçalves (Serra Gaúcha), Seival/Candiota (Campanha Meridional), Almadén/Santana do Livramento (Campanha Central) e Terranova/Casa Nova (Vale do São Francisco) – nenhum desses produtos é utilizado. Desde 2004, a empresa optou pelo uso da bentonite (terra diatomáceas), de origem mineral, na clarificação de seus vinhos.

“Esta é uma prática que acompanha a Miolo há 16 anos. Optamos pelo uso de coadjuvantes de origem mineral porque os demais inviabilizam o consumo da bebida por portadores de intolerâncias, alergias e optantes pelo estilo de vida vegana”, explica o enólogo Adriano Miolo, Diretor Superintendente da empresa. Além dos clarificantes, todos os insumos utilizados pelas vinícolas do grupo são rigorosamente verificados para que se enquadrem dentro dos padrões de qualidade impostas pela marca.

Apostando neste conceito vegano, a empresa resolveu certificar o que já vinha fazendo há anos, tornando oficial sua produção 100% vegana. Daqui para frente, todo vinho da Miolo chegará ao mercado exibindo em seu contra rótulo os selos da Vegan e da Alergenic Free, este cumprindo as legislações brasileiras.

O registro junto a Vegan é a garantia de ausência de derivados de origem animal considerados alergênicos pelos órgãos mundiais de segurança alimentar, tanto a União Europeia quanto a Anvisa, no Brasil. Em 2018, segundo pesquisa realizada pelo Ibope, 14% dos brasileiros já eram vegetarianos e veganos, com um crescimento de 75% em relação a 2012. Em números brutos, este percentual representa 30 milhões de pessoas. Segundo o estudo, 55% dos entrevistados consumiriam mais produtos veganos se houvesse uma melhor sinalização nas embalagens. Se tivessem o mesmo preço dos produtos de origem animal, 60% dos entrevistados daria preferência a eles na hora da decisão de compra.

 

 

Divulgação: Conceitocom Brasil

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