A adulteração do azeite de oliva italiano

por migracao

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O New York Times dedicou uma página inteira (26/01/2014) sobre a adulteração do azeite de oliva italiano a partir de informações fornecidas por Tom Mueller, que dirige o blog Truth in Olive Oil (a verdade no azeite de oliva).


 
As ilustrações são de Nicholas Blechman, diretor da arte do New York Times Book Review.
 
E  V&G aqui reproduz porque este é um tema de saúde pública.
 
Tradução dos quadros

1. Muito do azeite de oliva vendido como italiano não provém da Itália, mas de países como Espanha, Marrocos e Tunísia.
2. poucas horas após a colheita, as azeitonas são levadas para uma fábrica onde são limpas, esmagadas e prensadas.
3. azeite é, em seguida, bombeado para um caminhão tanque…
4. embarcado para a Itália, o maior importador de azeite de oliva.
5. quanto isto, carregamentos de óleo de soja ou outros óleos mais baratos são etiquetados como azeite de oliva ali mesmo no porto e contrabandeados.
6. refinaria, o azeite de oliva é misturado ao óleo mais barato…
7. misturado com beta-caroteno para disfarçar o sabor e  a chlorophyll para colorir.
8. Garrafas são etiquetadas “Extra-Virgem” e marcadas com um “Made in Italy” que é globalmente respeitado. (Estranhamente, isto é legal, mesmo se o azeite não vem da Itália).
9. “azeite” é enviado para todo o mundo, para países como os EUA, onde aproximadamente 69% do azeite para venda é adulterado.
10.a combater a fraude,  uma equipe especial da polícia italiana, Carabinieri, é treinada para detectar o óleo ruim. Testes de laboratório são fáceis de falsificar, por isso a polícia opta por cheirar.
11.polícia vistoria regularmente as refinarias na tentativa de regularizar a indústria.
12.os produtores – muitos dos quais com conexões junto a políticos poderosos – raramente são perseguidos.
13.a esta fraude, de certo modo, foi criada para baixar o preço do azeite. Produtores corruptos prejudicaram a si mesmos, cometendo efetivamente, um suicídio econômico. 
 
Nicolas Blechman é ilustrador e diretor da arte do New York Times Book Review.

Fonte: Tom Mueller que dirige o blog Truth in Olive Oil (a verdade no azeite de oliva)


 




 


 






 

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