Dados antecipados pela companhia em março desde ano acabam de ser divulgados em estudo nacional. Ao longo dos últimos 10 anos, companhia sai da 21ª para 3ª posição
“Nosso plano de chegar em 100 hotéis até o final de 2023 está mantido. E faremos isso com respeito ao capital do investidor, à escolha dos hóspedes e ao trabalho dos nossos colaboradores. Todos os dias, nós trabalhamos para melhorar a distribuição, ampliar a receita, incrementar a margem e entregar mais qualidade”, diz Beto Caputo, CEO da Atrio Hotel Management.
A empresa, que atua com base em um modelo diferenciado de gestão, pelo qual ela só é remunerada a partir da rentabilidade do investidor, comemora a consolidação do seu posicionamento entre as três maiores empresas de administração hoteleira que atuam no Brasil e a maior de capital 100% nacional — de um total de 50 indicadas.
Os dados são do estudo Hotelaria em Números — Brasil 2022. Lançado na semana passada, em São Paulo, o estudo foi realizado pela JLL com apoio e incentivo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e da Resorts Brasil. Ele foi elaborado com base em questionários preenchidos por aproximadamente 500 hotéis, resorts e flats sobre sua performance em 2021, com o objetivo de apresentar um panorama da performance dos empreendimentos, com ênfase nos parâmetros sobre distribuição de receitas e despesas da operação.
No caso específico da Atrio, em 2021, o crescimento foi de quase 30%, em número total de apartamentos operados sob sua gestão em todo o Brasil. Já o recorte direcionado ao indicador total de prédios de hotéis e resorts soma incremento de 20%.
Em números absolutos, enquanto no ano passado (referente a dados de 2020) a Atrio somava 64 hotéis administrados, nesta edição (referente a dados de 2021), a companhia soma 75 empreendimentos sob sua gestão, o que significa um crescimento de 17%. Juntos, eles representam um total de 10.928 apartamentos em hotéis e resorts, 27% a mais do que os apurados na edição anterior (8.542 apartamentos).
Escalada de crescimento
Há 10 anos, em 2021, com a administração de 12 hotéis e 1.552 apartamentos, a Atrio ocupava a 21ª posição no ranking que elenca as 50 maiores companhias em operação no Brasil. Esse número foi se alterando ao longo dos anos até que, em 2017, a companhia atingiu um novo marco, que foi a 15ª posição no mesmo ranking.
Um novo desafio foi imposto e hoje a Atrio mantém seu o posicionamento, conquistado no ano passado e confirmado neste ano, entre as três maiores, duas delas com parte do capital internacional. “Nós chegamos nesta posição é difícil, mas é igualmente desafiador nos mantermos nela”, diz César Nunes, vice-presidente Comercial e de Marketing da empresa, reforçando que “nós vivemos uma escalada de crescimento ao longo dos últimos 10 anos e isso nos preparou para o salto que demos na pandemia e que só foi possível graças a um trabalho de resiliência em todas as áreas companhia, identificando novas oportunidades e melhorando processos de gestão interna e externa”, diz o executivo.
Conclusões do estudo de 2021
Entre suas principais conclusões, o estudo fala sobre o impacto da COVID-19 na hotelaria, e sua observação em diferentes fases, desde a suspensão total das viagens, passando pelos diferentes momentos de reabertura e até a flexibilização atual, observada desde março deste ano.
Quando comparado com a variação do Índice de Correção da Inflação (IPCA), a diária média dos hotéis do país em 2021 estão 42% defasadas em relação à diária média de 2011. Nos primeiros sete meses de 2022, não só as taxas de ocupação vêm numa crescente, mas também as diárias médias que já caíram para um nível de 26,5% de defasagem em relação ao IPCA.
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