Com 14 expositores no SIAL, México traz sabores e oportunidades de negócios ao Brasil
A 1ª edição do SIAL Brazil – Salão Internacional de Alimentação para a América Latina, que acontece até o dia 28 de junho, no Pavilhão Expo Center Norte, em São Paulo, marca a vinda da primeira missão comercial de produtos e de agroexportadores mexicanos no Brasil. Para Fernando Zuloaga Albarrán, da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentos (SAGARPA), esta é uma oportunidade para identificar e prospectar o potencial do mercado brasileiro com a finalidade de que o País se torne o terceiro maior mercado dos produtos mexicanos. Atualmente, somos o quarto, atrás da Venezuela, Colômbia e Chile, no setor de alimentos.
“É importante para o México analisar as possibilidades que o Brasil e os países do Mercosul possuem para ampliar e diversificar os mercados dos produtos agroalimentares mexicanos, tanto frescos como processados”, explica Albarrán. A opinião é partilhada por Gabriel Padilla Maya, coordenador geral de promoção comercial e fomento às exportações, que revela que na década de 1990, 92% das exportações dos produtos mexicanos iam para os Estados Unidos. Hoje, os norte-americanos representam 75% desta fatia, enquanto cerca de 17% são comercializados com as Américas Central e do Sul, Europa e Ásia. Em 2011, os negócios com a região latino-americana cresceram 5,2% em relação a 2010, com um faturamento anual de US$ 652,8 milhões, contra US$ 620,6 milhões do ano anterior.
Maya afirma que o interesse do México em ampliar as negociações com o Brasil é um reconhecimento ao País, na busca de uma maior abertura comercial entre as duas nações. “Buscamos maiores facilidades para entender a demanda e a dinâmica do mercado brasileiro. Em 2011, o México aumentou em 39,3% as exportações com o Brasil em relação ao ano anterior”, revela o coordenador geral de promoção comercial e fomento às exportações mexicanas.
Com 14 expositores no SIAL-BRAZIL, os representantes das empresas mexicanas, além de buscar conhecer melhor o nicho brasileiro, também trazem os sabores e novidades do país para os consumidores do Brasil. A Gustino, por exemplo, fabricante de farinhas, molhos e massas, dentro de dois meses começa a exportar uma novidade, uma farinha de porco, composta de proteínas com sabor natural e já presentes em dez países. Já a Labizet busca comercializar no Brasil produtos desidratados à base de energia solar. “As demais técnicas não mantêm as características nutricionais e contaminam o produto e o meio ambiente”, afirma Agustín Rodríguez, representante da empresa de alimentos.
Divulgação: AFT Comunicação, Estratégia e Marketing
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