Dia do Meio Ambiente: Cinco hotéis que protegem a fauna brasileira

Crédito/Foto: Divulgação

 

Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído na Conferência de Estocolmo em 5 de junho de 1972 – o primeiro evento mundial sobre o tema, realizado pela ONU com o objetivo conscientizar a sociedade para as questões que envolvem os ecossistemas globais e os seres que os habitam.

Desde então, cinquenta anos após esta assembleia que fez da data um marco, não se tem visto progressos na proteção de nosso Planeta, com seus recursos naturais cada mais degradados pela atividade humana predatória.  

Sabemos que muito ainda tem de ser trabalhado na questão ambiental, contudo os mais diversos setores da economia elencam a sustentabilidade e o meio ambiente entre suas prioridades – a criação dos núcleos de negócios ESG estão aí para comprovar. Empenhados em promover o desenvolvimento sustentável em suas atividades, o Turismo está entre os segmentos pioneiros em colocar em prática programas de conservação – de projetos de manejo sustentável de florestas até a contenção da extinção de espécies ameaçadas. Conheça cinco hotéis que cuidam da fauna brasileira.

 

Mirante do Gavião Amazon Lodge 

Rio Negro, Amazonas

Localizado às margens do Rio Negro, em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas – 2º maior arquipélago fluvial do mundo com mais de 400 ilhas – o Mirante do Gavião Amazon Lodge apoia um dos muitos projetos ambientais da Associação de Artesãos do Rio Jauaperi (AARJ), o “Bicho de Casco”, de proteção de quatro espécies de quelônios ameaçados na bacia do Rio Negro: iaçá, irapuca, tracajá e tartaruga-da-Amazônia. Uma força-tarefa movimenta cinco comunidades ribeirinhas e exige uma dedicação contínua de quase oito meses. É preciso deslocar-se para estas zonas de desova afim de recolher os ovos, realocá-los em locais aos olhos dos vigilantes para a choca. De janeiro a março, ocorre o nascimento das tartaruguinhas, seguido de mais 30 dias de cuidados até a fase final de liberação dos filhotes por meados de abril. Anualmente, cerca de 3 mil quelônios são soltos em segurança na natureza.

 

Caiman, Pantanal

Pantanal, Mato Grosso do Sul

Na maior planície alagada do Planeta, a Caiman, Pantanal é um refúgio ecológico de 35 mil hectares fundado há mais de 35 anos com a missão de conservar flora, fauna e cultura pantaneiras. Além de ter uma reserva dedicada à conservação perpétua do bioma, a RPPN Dona Aracy, o local serve de base para iniciativas pioneiras de conservação. É o caso de projetos como o Instituto Arara Azul e o Onçafari, que realizam na Caiman suas pesquisas científicas e monitoramentos de espécies. Fundado há dez anos, o Onçafari foi precursor na proteção da onça-pintada e já realizou, inclusive, trabalhos importantes de reintrodução de animais à natureza. O êxito do projeto foi tamanho que hoje já se pode localizar no ambiente membros da terceira geração de onças outrora resgatadas.

 

Pousada Trijunção 

Estrada Formoso – MG/Côcos – BA

Localizada na divisa dos estados da Bahia, Minas Geais e Goiás, a Pousada Trijunção está em meio ao Cerrado . Desde sua abertura, em 2018, estimula sua preservação do bioma e fomenta o turismo neste destino ainda pouco conhecido pelos brasileiros, conectando o hóspede com a natureza peculiar das veredas, dos rios perenes e a vasta fauna e flora. Entre os passeios, um eco safari em carros adaptados para observação de animais como o lobo-guará, símbolo do Cerrado. Neste caso, o passeio é feito em parceria com o Onçafari, responsável pelo monitoramento, estudo e preservação da espécie na região. 

 

Unique Garden

Parque Estadual da Cantareira, São Paulo

Nos limites do Parque Estadual da Cantareira, o Unique Garden é responsável pelo Mantenedouro Conservacionista Tatiana Siaulys, criado em 2005, que recebe e abriga animais que não podem voltar para seu habitat natural por diversos fatores, desde incapacidade física até ecológica. Neste espaço são realizadas ações de educação ambiental, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer algumas das 56 diferentes espécies ali acolhidas.

 

Txai Resort

Itacaré, Bahia

Em toda a extensão dos mais de 8 mil quilômetros de costa brasileira, cinco espécies de tartaruga-marinha fazem das areias sua morada para desova e reprodução. Projetos como o “Tamar” tornaram-se mundialmente conhecidos e celebrados, assim como outras iniciativas locais como o Txaitaruga, do Txai Resort Itacaré, em parceria da UESC-BA. Na Costa do Cacau, o trabalho monitora as praias Itacarezinho, Patizeiro e Pompilho para garantir o andamento do ciclo reprodutivo das tartarugas-marinhas e já possibilitou mais de 120 mil tartaruguinhas retornarem ao mar.

Divulgação: presspod.com.br

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