Dicas valiosas para quem deseja empreender no setor de cafeterias

Créditos da imagem: Pixabay

 

Especialista destaca informações importantes e recomenda curso de extensão do Senac EAD: “Café, Chá e Infusão: história e cultura”

O Brasil se mantém como maior produtor e exportador de café mundial. A informação divulgada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) destaca ainda, a comercialização de 23,5 milhões de sacas, somente no primeiro semestre de 2022.

No mercado interno, os números também são positivos nos negócios com atuação no setor de cafeteria. De acordo com um levantamento realizado pelo Euromonitor Internacional, o setor varejista on-trade (empresas que vendem café para preparo ou pronto) cresceu 5% em 2022, com estimativa de aumentar até 10% em 2023.

Ainda que as perspectivas sejam animadoras para quem deseja empreender, é preciso muito planejamento e conhecimento de mercado. De acordo com o professor de Bebidas e Serviços do Centro Universitário Senac, Gerson Bonilha Júnior, é importante ter compreensão sobre tipos de grãos, região produtora, e principalmente, sobre distribuição e tendências de consumo.

“O plano de negócios é extremamente importante. Com ele é possível traçar um retrato fiel do mercado, do produto e consequentemente, das atitudes do empreendedor, considerando as principais tendências e identificando oportunidades”, esclarece o especialista.

Na atualidade, os clientes de cafeterias demonstram maior interesse por outros métodos de preparo do café, além do expresso. Desse modo, o futuro empreendedor pode incluir mais opções de produtos no cardápio, diversificando e atraindo mais consumidores.

 

Primeiros passos para montar uma cafeteria

Bonilha explica que entre as principais informações que devem constar em um plano de negócios para cafeterias, estão:

– Análise de mercado (quem são os potenciais clientes, concorrentes e fornecedores);

– Definir localização da empresa;

– Criação de cardápios e preços;

– Tipos de equipamentos necessários;

– Capital que será investido;

– Contratação de equipe;

– Análise de faturamento e lucro;

– Tempo de retorno do investimento.

 

Em relação a preocupação com a concorrência, o professor do Senac argumenta que abrir um negócio é relativamente fácil, contudo, a dificuldade está em manter o local e os serviços atrativos, bem como realizar uma boa gestão.

“Para driblar a concorrência é preciso que o empreendedor se destaque dos demais, sendo estratégico na localização, apresentando um cardápio atrativo e com variedade, praticar um preço honesto para os serviços e ainda, oferecer um ambiente acolhedor e um serviço de excelência”, orienta.

Normalmente, as cafeterias oferecem produtos semelhantes, além do café e outras bebidas quentes ou frias: pão de queijo, tortas, salgados, bolos e doces. “Mas isso não é o suficiente, por isso, que tal pensar em receitas produzidas à base de café? Outra dica para ser avaliada é sugerir harmonização dos tipos da bebida com comidas, condição que requer bastante conhecimento sobre o produto”, ressalta.

 

Como definir os fornecedores da cafeteria?

Inicialmente é preciso pesquisar e comparar várias opções de empresas fornecedoras, de modo a encontrar aquela que atenda as principais necessidades do negócio: qualidade da matéria-prima, preço, capacidade e prazo de entrega.

“Nessa fase do negócio, é importante ter em mente que é fundamental valorizar os fornecedores locais. Para conhecer mais sobre o trabalho dessas empresas, participe de eventos como feiras e congressos no segmento de Alimentos e Bebidas. E ainda, faça uma visita técnica na fazenda que produz o café que você deseja comercializar, a fim de conhecer as práticas de produção”, observa o especialista.

Outra informação relevante é avaliar as propostas dos fornecedores, para identificar qual se destaca positivamente, em termos de parceria. Essa avaliação é importante, pois, algumas empresas podem ir além do fornecimento do produto torrado, disponibilizando: xaropes, xícaras, equipamentos e treinamentos.

 

Conhecimento é um importante diferencial do negócio

A liderança do Brasil na produção de café e o crescimento do setor varejista são dois indicadores do bom momento do setor. Por isso, é fundamental ter conhecimentos aprofundados do cultivo, distribuição, processamento, preparo e venda do produto.

Para quem tem interesse em adquirir esses conhecimentos, o Senac EAD disponibiliza o curso de extensão universitária “Café, Chá e Infusão: história e cultura”. O objetivo é oferecer o desenvolvimento necessário aos profissionais que atuam no setor ou que identificam uma oportunidade de montar o próprio negócio.

Com esse entendimento, alguns dos temas abordados são: contextualização histórica, principais regiões produtoras, sistema de classificação, distribuição e rituais de consumo. “É possível enxergar que, o café por exemplo, engloba diferentes formas de preparo. Além disso, é um ingrediente gastronômico com infinitas possibilidades de harmonização e oportunidades de uso”, conclui Bonilha.

Ficou interessado? Então acesse o site e confira os detalhes do curso no link.

 

Sobre o Senac EAD

Com mais de 75 anos de atuação em educação profissional, o Senac foi pioneiro no ensino a distância no Brasil. A primeira experiência nessa modalidade se deu em 1947 com a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc, que ministrava cursos por meio do rádio.

A partir de 2013, com o lançamento do portal Senac EAD, a instituição ampliou a sua atuação em todo o país. Hoje, oferece um amplo portfólio de cursos livres, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão a distância, atendendo todo o Brasil e apoiados por mais de 370 polos presenciais para avaliações.

Acesse aqui a programação completa de cursos do Senac EAD. Há também um portfólio diversificado de cursos presenciais que pode ser conferido no portal da instituição.

Divulgação: In Press Porter Novelli

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