Estados Unidos dão primeiro passo na flexibilização nas fronteiras

 

O governo americano confirmou novas medidas na entrada de estrangeiros no País. Até domingo, a norma vigente diz que estrangeiros de alguns países, como China e Brasil, só podem entrar por um dos 15 aeroportos de triagem e devem passar por um escaneamento rigoroso para detectar a covid-19.

Essa regra deixa de valer a partir da segunda-feira, 14, já mostrando uma flexibilização para a entrada de visitantes internacionais (espera-se que as restrições por nacionalidade também sejam relaxadas na próxima semana).

A partir do dia 14, o CDC e as autoridades aeroportuárias americanas vão focar em educação pré-embarque e após a chegada, em esforços para desenvolver um processo de testagem e na resposta rápida aos casos de doença.
Portanto, a partir de segunda-feira, 14, os voos internacionais poderão usar qualquer aeroporto do país, sem as restrições para que algumas nacionalidades descessem em um dos 15 designados. Também será cancelado o escaneamento de saúde desses passageiros, que incluem europeus, brasileiros e chineses.

Segundo o CDC, o teste de sintomas não é tão eficaz, pois pode haver transmissão por pessoas assintomáticas ou com sintomas leves. Por isso o CDC vai focar na parte educativa e em outras medidas, como as já citadas e ainda coleta voluntária de dados pessoais dos passageiros para evitar filas e demora na coleta manual desses dados (um pedido das empresas aéreas, segundo o CDC); informação aos passageiros sobre os riscos de viajar a alguns países; treinamento para que os funcionários dos aeroportos saibam identificar quem está doente; e recomendações pós-chegada, incluindo quarentena em casa para quem chega de locais considerados de alto risco.

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