As exportações dos vinhos portugueses iniciaram o ano de 2021 com uma dinâmica positiva. Entre janeiro e fevereiro, as exportações atingiram um total de 121 milhões de euros, um aumento de 2,96% face ao período homólogo de 2020, de acordo com os dados divulgados pela ViniPortugal.
O top 5 dos principais mercados de destino dos vinhos de Portugal é formado por França (16,67 milhões de euros), Estados Unidos da América (13,25 milhões de euros), Brasil (9,34 milhões de euros), Alemanha (7,65 milhões de euros) e Canadá (7,60 milhões de euros).
Merece destaque o crescimento registado no Brasil (36,64%), que continua a demonstrar a forte apetência dos consumidores brasileiros pelos vinhos portugueses, uma tendência que se tem vindo a registar desde 2020, na Alemanha (12,09%) e no Canadá (7,86%). Em sentido contrário, o mercado norte-americano registou um decréscimo (-14,72%), bem como França (-3,93%).
Países nórdicos em destaque
Analisando o mercado europeu, destaque para o comportamento verificado na Finlândia, que registou um crescimento, nos dois primeiros meses do ano, de 69,55% (2,26 milhões de euros), seguida pela Polónia, que aumentou 29,50% (4,27 milhões de euros), Suécia com 24,11% (4,91 milhões de euros) e Dinamarca, com um aumento de 15,63% (2,21 milhões de euros).
Em sentido contrário foi a performance no mercado de Espanha, com menos 19,36% (2,15 milhões de euros), Luxemburgo com menos 7,22% (2,10 milhões de euros) e Suíça com menos 5,56% (5,25 milhões de euros).
Relativamente a países terceiros, as exportações de vinhos portugueses para o Reino Unido representaram 6,96 milhões de euros, uma quebra de 14,24% face ao mesmo período de 2020. Para Angola foram exportados 3,67 milhões de euros, uma redução de 38,56% face a igual período no ano transacto.
“A estratégia da ViniPortugal, ao longo dos últimos anos, tem passado por diversificar mercados e por desenvolver um trabalho sustentado na abertura de novos mercados, embora mantendo sempre uma forte presença nos mercados principais. Em 2021, vamos prosseguir esse caminho, com a convicção de que a trajetória de crescimento das exportações terá de continuar com uma postura competitiva no mercado, apostando em saber vender bem, em valorizar a qualidade do nosso produto, de modo a conseguirmos aumentar o preço médio”, afirma Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.