Informações turísticas: Lição para o anfitrião

por migracao

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Eleito pelo jornal The New York Times e pelo conceituado guia de viagens Lonely Planet o melhor destino turístico de 2013, o Rio de Janeiro se vê impelido a aprimorar seus dotes de anfitrião.


Finalmente, está em andamento uma série de medidas que visam melhorar a vida do visitante, entre elas a ampliação do Aeroporto do Galeão e a reforma de hotéis da Orla. Do pacote fazem parte também os oito novos postos de informações turísticas, inaugurados ao longo do ano pela RioTur.



Distribuídos em pontos estratégicos da Capital, eles se somaram a outros seis mais antigos. Para aferir o domínio de outros idiomas por parte dos funcionários, perguntas foram feitas em inglês.


Em todos os endereços foram feitas cinco perguntas-padrão: Onde está sendo construído o novo Museu da Imagem e do Som? Qual o preço do táxi até o Galeão? Como se faz para chegar à Vista Chinesa? Onde fica a sede do bloco Cacique de Ramos? Que programa cultural indica? De maneira geral, os funcionários foram atenciosos, mas a boa vontade não conseguiu encobrir o fato de que o serviço ainda carece de vários ajustes.


O pior resultado se deu no Aeroporto Santos Dumont. Durante o teste, a atendente se assustou diante da pergunta feita em outra língua e reagiu com um sotaque que era um atentado contra o idioma de Cervantes: “Hablas es­pa­ñol?”. Ao notar que não era compreendida, ela então aconselhou, em bom português, que o balcão da Infraero fosse procurado, “onde as funcionárias falam inglês”.


Um casal recém-desembarcado que quis saber quanto custava um táxi até a Barra, a mesma moça respondeu: “Muito caro. Uns 200 reais”. O detalhe é que bem à frente dela havia uma tabela que mostrava o valor de R$ 75,00 para uma corrida nesse trajeto.


Na véspera, na unidade de Ipanema, que fica na “Praça Nossa Senhora da Paz”, diante do pedido de sugestão de um programa cultural, a funcionária se ofereceu para fazer o serviço fora do expediente, uma vez que era “guia” também.


Em uma outra visita, feita num fim de tarde, o quiosque estava fechado, embora seu funcionamento devesse se estender até as 20h. Na Lapa, conhecido reduto boêmio da cidade, o ponto fica aberto só até as 22h.



Fonte: Promoview

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