O mês de junho é o Mês do Orgulho LGBTQIAP+, com diversos eventos e paradas ao redor do mundo. O dia específico é 28 de junho, porque foi nesta data, em 1969, que ocorreu uma revolta em um bar de Nova Iorque que marcou a luta da comunidade gay por seus direitos. A sigla foi ganhando novas letras com o passar dos anos e atualmente representa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Transgêneros, Travestis, Queer, Intersexo, Assexual, Pansexualidade e demais orientações sexuais e identidades de gênero.
Mais do que um mês específico, é preciso conscientização e respeito ao longo do ano todo, nas diversas esferas de relacionamento, inclusive a profissional, gerando oportunidades. Pesquisas indicam que 41% das pessoas LGBTQIAP+ afirmam terem sofrido algum tipo de discriminação em razão da sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho.
Nos Hotéis Deville, os direitos de todos os trabalhadores são os mesmos, sem diferenciação, e o processo seletivo ocorre de maneira natural, sem requisitos discriminatórios. “Somos imparciais quanto à orientação do nosso candidato, sua etnia e religião. O que buscamos são profissionais capacitados e com vontade de aprender, além de seu perfil alinhado aos valores da empresa”, afirma Caroline Ribeiro, gerente corporativa de Recursos Humanos dos Hotéis Deville. “É preciso promover um ambiente saudável, sem discriminação, sem coação e com as mesmas responsabilidades, dentro das possibilidades de cada cargo”, complementa.
Aproveitando o mês, os Hotéis Deville convidaram alguns de seus colaboradores LGBTQIAP+ para comentarem a importância desse acolhimento e valorização no mercado de trabalho:
Lucas Raganhan é gerente de Marketing e Relacionamento com o Cliente e está na Rede desde 2005. Ele comenta que há segmentos do mercado que empregam mais a diversidade e, em outros, ainda há um grande caminho a desenvolver: “O segmento do turismo como um todo é um nicho receptivo à diversidade de gênero e de raça, mas sabemos que isso varia muito entre as organizações. Nos Hotéis Deville, a prática inclusiva faz parte do DNA da organização, que cita na política de gestão de pessoas que a organização ‘tem como premissa o respeito às diferenças, a valorização das pessoas, a ética e o constante zelo por condutas de equidade, independentemente de gênero, raça, deficiência, estado civil, condição sexual, estrutura familiar, idade ou qualquer outra condição’.”
“Eu nunca escondi sobre minha orientação sexual, e isso nunca foi um inibidor ou barreira para as oportunidades que tive com meu crescimento profissional. De lá para cá foram quatro promoções de cargos em posições distintas. Hoje, estou em uma posição onde valorizo as pessoas da mesma forma como fui valorizado e respeitado, para que a promoção da inclusão seja sempre contínua e viralize entre as próximas gerações”, afirma Lucas.
Há 3 meses atuando como analista de Marketing na Rede, Guilherme dos Santos lembra que em nenhum momento a orientação sexual foi analisada ou considerada no momento da decisão da contratação: “Isso foi de grande importância para mim porque em muitas outras experiências foi nítido que a temática era um pré-requisito e, muitas vezes, um ponto negativo para receber oportunidades. Apesar de novo na equipe dos Hotéis Deville, me sinto extremamente acolhido e respeitado por todos”.
René Felipe Schuchovski Giuliani, gerente de Arquitetura e Interiores da Rede, lembra um momento que marcou sua vida, com o “nascimento” da filha Gabriela. “Ela chegou em nossas vidas em 2016 (minha e do meu esposo Raphael) com apenas 56 dias, depois de recebermos uma ligação informando que era a nossa vez na fila de adoção. Envolvidos entre tantos sentimentos bons, nos deparamos com uma questão importante e prática: como conseguiríamos tirar uma licença para cuidar da nossa filha e quais eram nossos direitos. Rapidamente procurei o RH do Escritório Central e fui surpreendido com o tratamento e a prontidão da empresa em me ajudar nesse momento tão importante. Sendo uma questão totalmente nova para ambos os lados não consegui uma resposta imediata, mas depois de poucos dias fui surpreendido com o retorno e como eu seria o responsável pelos cuidados diários da Gabriela, pude tirar uma licença de 120 dias para me dedicar de forma exclusiva a esse momento tão especial”, conta.
Já Ruanita Trilha é supervisora de bares do Hotel Deville Prime Porto Alegre. Ela conta que há palestras e capacitações para os colaboradores de como lidar com o público LGBTQIAP+ e também com os colegas para evitar um ambiente de trabalho hostil: “O apoio de amigos e colegas é fundamental para que tenhamos cada vez mais oportunidade e igualdade no mercado de trabalho. Se tivéssemos mais exemplos como esse, teríamos menos violência, preconceito e intolerância em nossa sociedade”.
Uma amostra de promoção é a de Marley de Oliveira, Gestor de Governança do Marriott São Paulo Airport, que entrou nos Hotéis Deville como recepcionista júnior. “Ser gestor de governança de um hotel de aeroporto com 316 quartos requer habilidades operacionais e, acima de tudo, inteligência emocional. Ter a confiança da diretoria, que é majoritariamente branca, hetero e cisgênero, me faz sentir respeitado e demonstra que a empresa está fortalecendo o viés da inclusão e da diversidade. Ressalto que aqui nunca precisei ser “fake”, como por exemplo: falar grosso ou me conter nas gesticulações porque ia me dirigir a algum membro da diretoria. Quando entrei em 2009, não me lembro de ter outros gestores negros e/ou LGBTQIAP+ e ter sido um dos primeiros foi como mostrar para outros colegas que os Hotéis Deville estão se preparando para o novo, que há força pela busca da inclusão e da diversidade de fato”.
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