Uma das maiores cadeias de hotéis, casas residenciais e espaços habitáveis do mundo, a Oyo Hotels & Homes recebeu esta semana um valor não divulgado em investimentos da Microsoft. Apoiada por nomes como a SoftBank, a empresa pode estar reunindo outros investidores de alto escalão para dar início à sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), na qual espera obter uma avaliação de US$ 9 bilhões (R$ 46 bilhões).
Segundo fontes consultadas pelo The Economic Times, a empresa de tecnologia inicialmente comprou somente uma parte pequena das ações da Oyo. No entanto, o acordo firmado entre elas prevê que há a opção de expandir a participação em um momento futuro. Questionadas, ambas as companhias preferiram não comentar publicamente a movimentação.
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No começo do mês, a Oyo realizou uma rodada de financiamento de dívidas de US$ 660 milhões (R$ 3,4 bilhões na cotação atual) obtidos a partir de investidores institucionais. O valor foi usado para atender a empréstimos pré-existentes e como forma de recuperar operações em meio aos impactos causados pela pandemia do COVID-19.
Além do SoftBank, atualmente a empresa conta com os investimentos de nomes como Sequoia Capital, Lightspeed Ventures, Airbnb e Hero Enterprise. A expectativa é que a companhia se aproveite de um momento de recuperação do turismo proporcionado pelo avanço global da vacinação para aumentar sua participação de mercado, seguindo a tendência de consolidação esperada para a área da hotelaria.
Fundada na Índia em 2013, a Oyo Hotels & Homes também é conhecida como Oyo Rooms e chegou a ser considerada em um momento como o “unicórnio dos hotéis de baixo custo”. Ela opera em parcerias com pequenos hotéis, que recebem reformas e a identidade visual da marca em troca de uma maior divulgação. Duramente afetada pelo isolamento social e o fechamento de fronteiras resultantes da pandemia, a empresa encerrou em fevereiro de 2021 quase todas as suas operações no Brasil e no México, adotando um novo modelo de serviço exclusivamente digital na América Latina.
Fonte: The Economic Times