<P align=center><STRONG><EM>Hotéis e pousadas de todo país têm até 31 de dezembro de 2012 para apresentarem projetos para reforma, modernização ou construção de novos empreendimentos</EM></STRONG></P>
<P align=justify>O ministro do Turismo (MTur), Luiz Barretto, e o vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Armando Mariante, apresentaram na última terça-feira (02), no Rio de Janeiro (RJ), uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para reforma, ampliação e construção de novos hotéis. A iniciativa compõe o pacote de ações do governo federal para a realização da Copa do Mundo de 2014 lançado, no dia 13 de janeiro de 2010, em Brasília, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.<BR> <BR>?Essa parceria é um dos pilares da preparação do país para a Copa e Olimpíadas. O papel do governo, sem substituir o empreendedorismo do setor, é induzir o desenvolvimento, criar mecanismos para o empresariado se fortalecer e é isso que estamos fazendo com a criação da linha de crédito para a rede hoteleira?, ressalta Barretto.<BR> <BR>Segundo Mariante, a linha permitirá à rede hoteleira se adequar à nova realidade do país e aos desafios que o Brasil enfrentará. ?É preciso que a rede hoteleira atinja um patamar que nos dê orgulho e possa atender a crescente demanda do turismo?. <BR> <BR>A linha BNDES ProCopa Turismo trabalha os conceitos de Hotel Padrão, Hotel Eficiência Energética e Hotel Sustentável, estabelecendo regras diferenciadas para cada categoria. As certificações, nos dois últimos casos, devem ser reconhecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). <BR> <BR>Ao oferecer condições mais favoráveis aos projetos que levem em conta a sustentabilidade ambiental, o objetivo é induzir o comprometimento ambiental do setor hoteleiro. Segundo o diretor do BNDES, Élvio Gaspar, os hotéis sustentáveis terão a segunda menor taxa de juros do banco. ?Além disso, o BNDES, a pedido do MTur, oferecerá os maiores prazos de pagamento dentro do banco para a modernização do parque hoteleiro?, destaca Gaspar.<BR> <BR>Para Barretto, falar de turismo sem sustentabilidade é contraditório. ?Nosso tempo é o da preservação. Ao oferecer prazos alongados e taxas diferenciadas aos empreendimentos que adotem posturas de sustentabilidade, o BNDES incentiva o setor a abraçar o tema?, conclui.<BR> <BR>Para acessarem a linha de crédito, hotéis e pousadas de todo país devem se inscrever no sistema de cadastro dos prestadores de serviços turísticos do MTur, o Cadastur (<A href="http://www.cadastur.turismo.gov.br">www.cadastur.turismo.gov.br</A>). O cadastro é gratuito. <BR> <BR>O valor mínimo para operações diretas com o BNDES é de R$ 3 milhões para empreendimentos localizados nas cidades-sede da Copa de 2014 e demais capitais. Para empreendimentos localizados em outros municípios, o valor mínimo é R$ 10 milhões. Operações abaixo desses valores serão realizadas por meio de agentes financeiros.<BR> <BR>As taxas de juros são de 6,9% para compra de máquinas e equipamentos nacionais. Para outros itens variam de 6,9% a 8,8%, dependendo da categoria.<BR> <BR>Os prazos de pagamento em operações destinadas a reforma são de 8, 10 e 12 anos. Já para a construção de novos empreendimentos são de 12, 15 e 18 anos. Nas duas modalidades de empréstimos, os hotéis padrões terão prazos menores para pagamento da dívida e os sustentáveis os maiores.<BR> <BR>Os empreendimentos hoteleiros têm até 31 de dezembro de 2012 para apresentarem projetos para acessarem os recursos da linha BNDES ProCopa Turismo.<BR> <BR>Fundos Constitucionais: a linha do BNDES é apenas uma das medidas de estímulo à hotelaria trabalhadas pelo MTur em função dos preparativos para a Copa. Em parceria com o Ministério da Integração Nacional, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil, foram negociadas também novas regras para utilização de recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO). <BR> <BR>Os prazos para pagamento das dívidas, nas operações realizadas com meios de hospedagem, subiram de 15 para até 20 anos com, no máximo, 5 anos de carência. As taxas de juros variam de 6,75% a 10,0% ao ano com percentuais mais baixos para as microempresas (faturamento bruto até 240 mil/ano) e empresas de pequeno porte (de R$ 240 mil a R$ 2,4 milhões).<BR> <BR>Os custos financeiros podem ser ainda menores em função da incidência de bônus de adimplência. Os mutuários que efetuarem o pagamento das prestações até o vencimento contam com descontos de 25% nos juros para empreendimentos no semi-árido nordestino e de 15% para projetos localizados nas demais regiões.<BR> <BR>A programação financeira dos Fundos para 2010, cujas linhas de crédito são operadas pelo Banco da Amazônia, Banco do Nordeste e Banco do Brasil, destinou cerca de R$ 1 bilhão para projetos turísticos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. São recursos que poderão complementar também os financiamentos para construção de arenas esportivas multiuso nas cidades nordestinas escolhidas para sediar jogos da Copa de 2014.</P>
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