Novo perfil dos supermercados

por migracao

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*Izaias Berni
 
Ir ao supermercado não é tarefa das mais simples, mesmo para os apaixonados por compras, das mais básicas aos estoques mensais, o passeio requer tempo e paciência do consumidor. Talvez seja esse um dos principais motivos para encontrarmos, cada vez mais, supermercados que se assemelham a shoppings centers e dispõem de diversos serviços para aqueles que passam muito tempo no local.
 
De acordo com dados divulgados pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), os hipermercados cresceram 5,5% em 2013 e os supermercados 9,3%. No total, o setor faturou R$ 272 bilhões no ano passado, o que nos dá dimensão do potencial supermercadista.
 
Pegando carona na ascensão do setor, um segundo mercado é impactado positivamente: o de alimentação fora do lar. Isso porque o novo perfil dos estabelecimentos contempla verdadeiros centros gastronômicos que incorporam restaurantes, cafés e fast-foods.
 
Quem escolhe o período da manhã para fazer a compra do mês, por exemplo, pode tomar um café ou almoçar no próprio supermercado. O mesmo acontece para quem opta pelo final da tarde, podendo lanchar ou jantar no local.
 
Frente a esse cenário as empresas alocadas nos supermercados precisam se equipar com produtos que ofereçam alta produtividade e, ao mesmo tempo, que se adequem a espaços menores.
 
Nesse sentido, a indústria que servia apenas aos restaurantes, hoje serve às padarias, hotéis e até aos supermercados. O que nos permite concluir com esse movimento é que cada vez mais diferentes setores precisam se atualizar e se adaptar aos novos hábitos do consumidor.
 
*Izaias Berni é diretor comercial da Cozil, indústria que há 29 anos cria e desenvolve equipamentos para cozinhas profissionais.


Diculgação: Grupo Image

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