Silver Oak é a primeira vinícola do mundo com certificado Living Building de sustentabilidade

Vinícola Silver Oak

O certificado Challenge Living Building é obtido após rigorosa avaliação que leva em consideração fatores como água, energia, materiais, felicidade dos funcionários e estética da propriedade

A Silver Oak, vinícola de Alexander Valley, Estados Unidos, tornou-se a primeira a ganhar certificação de sustentabilidade Challenge Living Building. Ela atendeu a rigorosos requisitos de eficiência energética, uso de água e design ecológico; e é a maior instalação de fabricação do mundo a ganhar o status de Living Building Ela foi certificada pelo International Living Future Institute (ILFI), sendo a primeira vinícola e apenas o 25º projeto de qualquer tipo do mundo a receber a designação.

Fundada em 1972, ela é gerida pela terceira geração da família Duncan, que agora está solidificando sua reputação como líder em vinificação sustentável e ecológica. Suas instalações em Napa e Alexander Valley já haviam recebido a prestigiada certificação LEED Platinum anteriormente. “Receber a notícia foi emocionante, porque realmente definimos essa meta em 2012, quando compramos a propriedade. Então, estamos nessa há oito anos”, disse David Duncan.

Os padrões da certificação recebida são codificados em sete “tópicos” de design e função: água, energia, materiais, local, saúde e felicidade, equidade e beleza. Um edifício certificado recicla e reutiliza o máximo de água possível, produz mais energia do que gasta, é construído sem materiais ambientalmente perigosos e fornece um local de trabalho confortável e atraente para os funcionários. O que talvez mais distinga a certificação é que o edifício deve demonstrar aos observadores da ILFI que pode operar nos níveis de água, energia e emissões que seu projeto promete por 12 meses.

Para energia, os Duncans cobriram a maioria dos telhados da instalação com painéis solares, quase 2.600 deles, instalando uma bateria de fosfato de íon de lítio para armazenamento de energia. Eles acabaram gerando 104% das necessidades de energia da vinícola. Os painéis e as bombas de calor de CO2, em vez das caldeiras típicas de propano, aquecem a água necessária para a higienização.

A água usada no processo de vinificação, para tarefas como prensas de lavagem e tanques de limpeza, é tratada com um dispositivo chamado biorreator de membrana e desinfetada com tecnologia ultravioleta e filtro de carvão; e pode então ser reutilizada para banheiros e irrigar as vinhas.

Fonte: ADEGA

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