By Mario Ribera, Vice President of Latin America, Expedia Group
Hoje, é comum os hotéis não procurarem apenas por parceiros da indústria que lhes proporcionem acesso a uma ampla variedade de viajantes, mas também acesso às ferramentas e tecnologias que os ajudarão a otimizar receitas e negócios em geral. As necessidades do mercado estão evoluindo no ritmo do consumidor de hoje e, aproveitando melhor a tecnologia, os hotéis podem gerar insights mais profundos e estabelecer eficiências que não apenas aumentam os negócios, mas também maximizam a ocupação e a valorização das ações e melhoram as relações com os hóspedes. Com ferramentas de marketing, gerenciamento de receitas e insights competitivos disponíveis por meio de parcerias com empresas como o Expedia Group, o campo de atuação foi nivelado para todos os hotéis, independentemente do tamanho.
O ritmo acelerado do desenvolvimento tecnológico e o impacto na indústria só continuarão aumentando. Como hotéis irão, com excelência, testar e integrar novas tecnologias, ao mesmo tempo em que enfrenta incertezas e mudanças nas expectativas dos clientes? Para encontrar a resposta, os hotéis precisam de parceiros de tecnologia que possam ajudá-los a navegar pelas mudanças, inovações e evoluções inevitáveis, para que possam se concentrar no que é importante: oferecer uma ótima experiência ao cliente e atingir as metas de aquisição de clientes. Por exemplo, de acordo com um recente estudo de Etiqueta de Voo e Hotel realizado pelo Expedia Group, 83% dos viajantes escolhem acomodação com acesso ilimitado e gratuito à internet Wi-Fi. Com esses tipos de informações, os parceiros de hotéis passam a conhecer os comportamentos dos clientes que podem fazer a diferença no processo de compra.
Com um foco renovado na compreensão de como a tecnologia pode ajudar os hotéis a enfrentar vários desafios, incluindo aumento dos custos operacionais, da concorrência, pressão sobre o crescimento RevPAR (receita por quarto disponível) e expectativas de clientes em constante mudança, os hotéis hoje são mais receptivos a conversas com parceiros de tecnologia. Um verdadeiro parceiro de tecnologia ouvirá as necessidades do hotel e, ao mesmo tempo, mobiliza o conhecimento técnico para oferecer soluções tecnológicas que oferecem dados e testes que podem potencializar o desempenho do hotel.
Os dados também desempenham um papel fundamental na otimização de negócios. Impulsionados por machine learning, os dados podem oferecer as informações necessárias para ajudar os hotéis a identificar áreas de melhoria, capacitando-os a tomar decisões de preços com base na concorrência e outras dinâmicas de mercado para otimizar ainda mais a receita. Esses tipos de insights continuarão a evoluir com o crescimento da inteligência artificial (IA).
Os sistemas de gerenciamento de receita também são ferramentas úteis projetadas para fornecer aos hotéis acesso fácil e rápido a essas informações. Embora as hospedagens possam aumentar substancialmente o crescimento da receita usando esse tipo de ferramenta e facilitar a vida dos gerentes de hotéis, menos de 15% do mercado global utiliza a tecnologia de gerenciamento de receitas, apresentando uma oportunidade inexplorada.
Os parceiros de hotéis estão reconhecendo cada vez mais a oportunidade de expandir os negócios por meio do poderoso caminho de pacotes, que combinam reservas de hotéis e voos. A tecnologia por trás dos pacotes pode ajudar os parceiros de hospedagem a acomodar as preferências dos clientes e capturar uma fatia maior desse lucrativo mercado, ao mesmo tempo em que impulsiona maior as ações, menos cancelamentos e períodos mais longos de permanência.
Um estudo conduzido pela MindMiners mostrou que 94% dos viajantes brasileiros fazem pesquisas em destinos de viagem por meio de seus telefones e que os voos e hotéis são os itens mais procurados – explicando a popularidade dos pacotes. O Expedia Group registrou um crescimento da demanda de pacotes de viajantes domésticos brasileiros, no segundo trimestre, em quase 70% com os principais mercados, incluindo Gramado (quase 440%), São Paulo (quase 170%) e Porto de Galinhas (quase 130%).
A tecnologia continua a revolucionar o setor de viagens em um ritmo cada vez mais acelerado, e a comunidade de hospitalidade precisará responder e incorporar tecnologias emergentes a uma velocidade ainda maior, tanto para melhorar as operações quanto a experiência do cliente.