A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) já realizou várias reuniões com todo o trade turístico para consolidar, junto com o Ministério do Turismo (MTur), medidas para serem adotadas durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19).
Para evitar um colapso econômico, a entidade solicita medidas mais assertivas sobre a suspensão do contrato de trabalho e de pagamentos em geral, sobretudo que acionem o seguro desemprego até a situação se normalizar. Na primeira quinzena de março, o setor de turismo brasileiro apresentou um prejuízo de R$ 2,2 bilhões.
Além disso, o grupo de controle da crise do coronavírus, no MTur, elegeu um tripé de trabalho para acompanhar de perto as discussões acerca das relações trabalhistas, recolhimento de tributos e obtenção de crédito.
“Nossa expectativa é de que saia uma nova Medida Provisória (MP), ainda nesta semana, com a possibilidade de termos 70% do saque do FGTS, que pode ser liberado a partir de uma nominata do seguro desemprego ou as duas coisas concomitantemente”, comenta Alexandre Sampaio, presidente da FBHA.
Nas redes sociais – e também no dia a dia do setor – é possível ver a movimentação dos sindicatos em favor do empresariado. Uma das ações de grande visibilidade foi realizada nesta semana pelo Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação de João Pessoa (SEHA-JP), com o envio de pizzas para todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de João Pessoa.
Nas plataformas digitais da FBHA também pode ser acompanhado o relato de empresários dos setores de turismo e alimentação do país inteiro, que cobram do poder público uma medida urgente, sob a alegação de que, se nada for feito, milhares de empresas fecharão as portas nos próximos dias.