Vinhos e destilados ficarão mais caros

por migracao

fiogf49gjkf0d
fiogf49gjkf0d

Por Carolina Chamaricone



Brasileiros pagarão mais por vinhos por causa de alteração em tributação


Na esteira de diversas medidas para aumentar a arrecadação, a Receita Federal atualizou o regime de tributação de vinhos, outras bebidas fermentadas e dos destilados. Na prática, o preço da maioria dos rótulos deve subir a partir de 1º de dezembro, quando a medida entra em vigor.


O novo modelo incide sobre vinhos, licores, aguardentes, vodcas, gim, vermutes e bebidas com até 8% de teor alcoólico – a cerveja, entretanto, está fora dessa lista.


Atualmente, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é calculado por litro da bebida. No caso das garrafas importadas, que custem até US$ 70, cada litro impõe R$ 0,73 de impostos. A partir de agora, serão cobrados 10% do valor do produto, apenas na alíquota do IPI das chamadas bebidas quentes.


O diretor de operações da rede Jaú Serve, José Donizete Vieira, afirma que é possível adiar um pouco o repasse da nova tarifa aos consumidores, negociando prazos de entrega. No caso específico dos vinhos, a tendência entre os clientes é a diminuição na quantidade de garrafas.


“Quando sobe o preço, o consumidor não deixa de comprar, e sim muda a quantidade, diminuindo garrafas de seus rótulos e experimentando outros novos, desde que se mantenha o país e o tipo de uva”, menciona o diretor.


Segundo a Receita Federal, o novo regime de tributação vai resultar em ganhos na arrecadação da ordem de R$ 1 bilhão em 2016. Apesar disso, o órgão trata a tributação de forma discreta. Segundo a assessoria de imprensa, a adoção de porcentuais representa “modelo mais simples de tributação, proporcionando equilíbrio na concorrência e fim das distorções”.

Dólar
Não é só a carga tributária que está deixando as adegas mais pesadas. No caso dos importados, o dólar também muda hábitos de parte dos consumidores. Na última sexta-feira, a moeda americana chegou a ser negociada a R$ 3,88. Há um ano, o dólar custava R$ 2,33.


De acordo com o proprietário do Laticínios Caetano, Thiago Gigliotti, a elevação dos impostos ainda não foi repassada – diferentemente do dólar. “As pessoas tentam experimentar outros, mas alguns são fiéis ao rótulo”, pontua.


Vinhos chilenos, argentinos e nacionais ajudam a amortizar os efeitos da cotação. “As pessoas já quebraram a resistência com os nacionais há bastante tempo”, relata.



Fonte: Comercio de Jahu

Os comentários estão desativados.

Mais Notícias



VOLTAR