A Região Demarcada dos Vinhos Verdes é muito forte na produção de vinhos brancos de qualidade. Com a comunicação da Denominação da Origem Protegida, que distingue um estilo mais clássico do Vinho Verde a um estilo mais premium, hoje produz vários perfis: os leves e frescos; os elegantes e aromáticos; os intensos e estruturados; e os mais complexos e com potencial de guarda como os Alvarinhos.
Ano após ano, os produtores da Região trazem propostas mais inovadoras e de qualidade superior, com uma mensagem baseada na singularidade dos Vinhos Verdes, variedades endógenas da Região, terroir e sub-regiões e condições naturais de produção.
Sua exportação é de 50% da sua produção, entre os principais mercados os EUA, Canadá, Japão, Alemanha e Brasil. Para o Brasil exporta cerca de 2,6 milhões de litros, i.e. 6 milhões de euros. “O Foco é a divulgação dos vinhos premium, com o objetivo de aumentar as referências de preço mais altas disponíveis no mercado. Queremos desconstruir a ideia de vinhos baratos e de baixa qualidade, combatendo a sazonalidade do consumo”, acrescenta Carla Cunha.
A Comissão investe o total de 300 mil euros, e promove os prêmios de excelência, a exemplo do “Best of Vinho Verde”, entre outros eventos ao redor do mundo, e Portugal, como degustações com principais jornalistas e formadores de opinião, investimentos em mídias sociais,o que também faz parte da estratégia é criar o hábito de consumo do Vinho Verde, que tem sido persistente nos últimos anos e, agora, o consumidor está se mostrando e valorizando mais o produto.
Esse inverstimento tem também como alvo o mercado brasileiro, que continua se movimentando e as empresas, para 2019, tem se mostradootimistas, apresentando novas ofertas e serviços, para manter o bom desempenho. A economia almeja para este semestre um crescimento gradativo. As estações mais quentes se aproximam. E para o fechamento do ano, a expectativa é de 50% de crescimento para o Brasil, tanto em valor quanto em volume, em relação a 2018. “Esse bom número é resultado de novas oportunidades e do investimento que estamos fazendo em divulgação. Nosso empenho continua sendo trabalhar as novas regiões do país, e atribuimos novas ações pelo Estado”, completa Carla Cunha.
Em apenas um pouco mais que uma década, o crescimento das exportações dos Vinhos Verdes para o Brasil foi na ordem dos 250 %. A exportação de Vinho Verde tem sido exponencial, ano a ano, como resultado do investimento e do trabalho que, ao longo dos anos, a CVRVV e os produtores estão realizando no país.
A região exportou para o Brasil mais de 2 milhões de litros de vinho, o que o tornou o quarto maior destino de exportação em volume e em valor. “Sendo o Brasil um mercado importador em crescimento, com 200 milhões de habitantes, e cada vez mais turistas brasileiros a visitarem o nosso país, há ainda espaço para aumentar a exportação do Vinho Verde. A língua comum é também um fator importante, um facilitador dos negócios entre os dois países”, considera Manuel Pinheiro, presidente da Comissão de Viticultura dos Vinhos Verdes (CVRVV).
A Região de Vinhos Verdes expressa a seu favor a soma perfeita de três fatores essenciais: as condições naturais da região que o produz, as castas autóctones e o saber ancestral de cultivo da vinha e vinificação, o que chama atenção do consumidor. O Vinho Verde é produzido no noroeste de Portugal, uma região litoral que confere naturalmente o frescor, moderado teor alcoólico e leveza presentes nos vinhos. O Vinho Verde, além de sua bagagem histórica portuguesa, promete alegria, descontração e espontaneidade.
SERVIÇO:
www.vinhoverde.pt