Você conhece ou já experimentou vinho em barril? Confira 5 vantagens sobre a tendência

 

Estudo realizado pela renomada escola de hospitalidade EHL (Ecole hôtelière de Lausanne), aponta por que o mercado brasileiro deve conhecer mais sobre a tendência de barris metálicos

Segunda bebida alcoólica mais popular no mundo, o vinho tem, aos poucos, conquistado cada vez mais o paladar do brasileiros. Dados divulgados no ano passado pela Wine Inteligence’s Brazil Landcapes mostram que o número de consumidores de vinho no Brasil saltou de 22 milhões para 30 milhões. Apresentando novas tendências internacionais do mercado de vinhos, a EHL – Ecole hôtelière de Lausanne, líder mundial em educação e hospitalidade, aponta um estudo sobre as vantagens da crescente tendência de servir vinho à torneira, um método ecológico que preserva ainda mais o sabor da bebida.

O Ecofass-Vin é um vinho servido a partir de barris metálicos pressurizados ou barris. Nos Estados Unidos, segundo o estudo realizado pela EHL e seus parceiros, esse sistema foi adotado por mais de 4.700 estabelecimentos. As condições também são favoráveis para o consumo de vinho em barril na Europa. A ideia consiste em maximizar os lucros dos varejistas, reduzir o desperdício e, ao mesmo tempo, atender às demandas dos clientes por qualidade e um uso mais conciente dos recursos naturais.

1. Preservando o sabor ecologicamente

O barril metálico preserva o sabor e a qualidade do vinho, ao mesmo tempo que proporciona uma abordagem mais ecológica. Um barril de 20 litros substitui 30 garrafas de vidro de vinho, requer menos espaço para armazenar e economiza na reciclagem de rolhas, rótulos e caixas de vinho. Vários produtores famosos da bebida, por exemplo, Stephane Gros e cooperativas de produtores como a Cave de Genève, já confiam no vinho em uma solução de barril.

2. O serviço é mais eficiente e evita o desperdício

Para os consumidores, o vinho em barril oferece a possibilidade de degustar vinhos e aprender sobre diferentes variedades sem ter que pedir uma garrafa inteira. Eles também valorizam as alternativas menos cara às garrafas, a oportunidade de melhores combinações de comida e vinho e a abordagem ecológica – na verdade, muitos restaurantes abrem garrafas e vendem apenas algumas taças, tendo que descartar todo o restante. Na França, a pesquisa realizada este ano pela EHL observou que muitos consumidores já expressaram uma preferência pelo consumo de vinho a copo.

3. Uma conservação perfeita, um sabor inalterado

Quanto mais uma garrafa de vinho é aberta, mais o vinho muda seu sabor original. Mesmo que você consiga terminar o vinho antes que ele se torne oxidado, o sabor muda a cada dia que ele estiver aberto, e pode resultar em uma grande quantidade de garrafas descartadas pelos estabelecimentos. Para restaurantes e bares, onde a consistência e a qualidade é importante, o vinho na torneira é um divisor de águas, uma vez que o ultimo copo servido tem exatamente o mesmo sabor que no primeiro.

4. Redução da emissão de Carbono

O vidro pode ser difícil e caro para reciclar – um bar com um alto volume de vendas passa por toneladas de garrafas todo ano, a maioria delas acaba em aterros sanitários. A opção por barris de aço inoxidável impede esse desperdício. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Vidro (Abividro), apenas 47% do vidro produzido nos país é reciclado. Desde 2009, a empresa Free Flow Wines estima que seu programa de barris impediu o depósito de quase 21 milhões de garrafas em aterros sanitários.

5. Uma conversa com os Millennials

Todos estão interessados em como alcançar os Millennials. Vinho na torneira fornece a resposta. Por quê? Porque esta geração está cada vez mais preocupada com alternativas de preservação ambiental, e como a reciclagem pode ajudar nesse processo de impacto à natureza. Eles estão à procura de inovação e simplicidade, o que pode ser entregue com a opção dos barris pressurizados. O desejo de se diverter e a busca por entretenimento também são relevantes, como compartilhar uma noite com os amigos acompanhados de um copo de vinho.

Confira abaixo o infográfico que contém outros dados sobre o estudo realizado pela EHL e seus parceiros (CG Industry, o IFV (Instituto Francês do Vinho), a Escola de Enologia e Viticultura de Changins, Bibarium, os Cantões de Vaud, Genebra e Neuchatel, Interreg, Confederação Suíça):

 

Divulgação: Burson Masteller

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